Criar uma bolha em águas imprevisíveis.
Estou sentada à beira rio. O Tejo estende-se para o infinito. A ponte acompanha-o. Os teleféricos zoam por cima da minha cabeça. As conversas na mesa esplanada. Os risos. Os gritos. O "uau" da criança que acaba de acordar da sesta nos braços da mãe. Provavelmente adormeceu noutro sítio e espantou-se com o que viu. Estou longe da barafunda da cidade. As pessoas correm ou andam mais depressa porque estão a exercitar-se. Sabe bem estar aqui. Sabia melhor se a minha cabeça não (...)