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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Que encanto tem Lisboa? Dúvidas de uma provinciana...

Vou a Lisboa em trabalho em alguns dias da semana, ao inicio achava piada porque era uma novidade para mim andar a conduzir no meio da cidade, descobrir sítios, etc. Continuo a gostar dessa parte, a  de ver coisas novas mas não vou a museus, não entro nas lojas, cafés, etc, que me chamam a atenção. Nunca andei de elétrico. Nunca fui ao castelo de S. Jorge. Nunca fui a uma casa de fados. Não visitei a Sé nem o Panteão nem o Mosteiro dos Jerónimos nem fui ao miradouro de Sta Catarina (só de passagem a conduzir. Tem uma vista fantástica). De Lisboa conheço pouco, só mesmo algumas ruas e caminhos, e vejo tudo o que a condução me deixa alcançar.

 

E desculpem se ofendo alguém mas não sei por que Lisboa tem tanto nome, tanta importância, "Lisboa está na moda" porquê? 

 

Os tuk tuk irritam-me assim como a maior parte dos taxistas. O trânsito é terrível. Muitas apitadelas. Muita gente stressada. Agradeço ao semáforo vermelho por me deixar tratar de emails e ver coisas no blog. Detesto ir para a zona dos bairros que estão apinhados de turistas e de carro é um martírio, para andar, para estacionar, é horrível mesmo, fico logo acelerada e a chamar nomes a quem me pôs ali. As ruas são minorcas para tanta gente e carros (quando são permitidos). Se o elétrico se avaria é um stress danado porque simplesmente temos que esperar. E não gosto de sardinhas. 

 

E o mijo? O cheiro a mijo é agonizante! Hoje passei por um sítio (a pé) que o cheiro era tão forte que sustive a respiração e quando precisei de respirar outra vez o cheiro ainda estava lá e havia pessoas nos restaurantes, com esplanadas, gente na conversa,ali, naquele mesmo sitio onde me apeteceu vomitar com aquele cheiro a mijo. 

 

As pessoas são estranhas, têm mau aspecto. As casas são atarracadas, com altos e baixos, quartos sem janelas e com problemas de humidade tapados com placas de madeira. Andamos de lado porque o soalho já deu de tão velho que está.  E o preço delas? Uma mina de ouro por um pedaço torto, podre e bolorento.

 

Só há um sítio que me seduz e que adoro quando passo lá. A zona de Cais Sodre, Belém, ali tudo junto ao rio Tejo e congratulo a quem teve a ideia da reformulação que fizeram junto ao Terreiro do Paço, ficou espectacular e tenho pena de não poder parar e ficar ali a contemplar aquela paisagem o resto do dia.

 

Mas apesar deste último ponto, não gosto de Lisboa. Adoro voltar para a minha terrinha provinciana, não tem tudo o que a cidade tem, mas tem sossego, ar puro e tenho uma vista privilegiada, também com o rio Tejo de fundo.

 

Lisboa.jpg

 

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