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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Cuidado com as distrações no trabalho

Não sou uma craque na minha profissão, considero-me algumas vezes desorganizada, muitas vezes esquecida e demasiado insegura. Não tenho memória de elefante, por isso reação rápida em algumas questões não é comigo mas se estou ali para trabalhar é para trabalhar. Se há trabalho urgente, a prioridade é o trabalho, muitas vezes até as pausas para comer e relaxar são esquecidas ou adiadas. Gosto daquele sentimento de dever cumprido, da lista riscada. Dá-me uma enorme satisfação e felicidade.

Muito se lê sobre produtividade e de como as pausas são importantes para descontrair, apanhar ar, pensar noutra coisa qualquer, ou simplesmente parar e sentir a respiração para ganhar mais energia. Aliás, já tinha falado há uns tempos da técnica do Pomodoro, que serve para nos ajudar na disciplina de trabalhar-descansar durante o dia de trabalho, quando há tantas distrações à nossa volta.

Temos muita informação, a internet, as redes sociais entraram-nos pelo sangue, pelo espirito, pela alma e pela mente adentro e vivemos angustiados se não respondermos ao grupo do whatsapp ou àquela amiga do messenger ou se não virmos os últimos 10 minutos do instagram. Mas deixar que isso interfira em questões mais importantes como a família e o emprego é muito desrespeitoso.

No meu novo trabalho tenho um colega que se distrai imenso, posso mesmo dizer que trabalha nas horas de pausa e o resto do tempo é descanso. É claro que são imensas as pessoas que o fazem, principalmente em trabalhos em que não há assim tanto trabalho. Eu faria o mesmo, tive vários dias assim e claro, distraía-me pela internet, fingindo que estava a trabalhar.

Mas quando há uma pilha gigante de processos a realizar, quem se distrai como ele não fica minimamente incomodado? Essas pessoas não têm receio de serem apanhadas pela chefia e ter consequências? Não entendem que estão constantemente a ser chamadas a atenção por erros ou esquecimentos e por isso deviam mudar a atitude?

Isto só me faz pensar nos castigos da criançada: Abusaste, agora ficas de castigo e ficas sem ver TV durante uma semana.

No caso das empresas qualquer dia sai uma lei em que é proibido o uso de telemóvel, à entrada deixamo-lo lá numa caixinha guardado e a ligação à internet passa a ser completamente interdita. (Deve haver empresas assim mas isto passaria a ser obrigatória para todas!)

E depois lá estarão este tipo de pessoas a lamentarem-se que vivemos numa escravatura.

Pois.

Nós é que deixámos de nos comportar de forma ética e só funcionamos quando somos confrontados de forma séria e marcante. No geral.

 

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