Agradecimento a quem ronda aqui o sítio.
Aguardo cliente e fornecedor numa rua de Lisboa. Um dia que começou com uma nesga de sol, nevoeiro, frio e agora chuva.
Há pouco estive no meio de uma praça. No Verão passado também lá estive. Muita gente. Muitos turistas. Uma fila lenta de pessoas. Encontrão ali e acolá. "desculpe! Sorry! #@&)(=!"
O elétrico nesse dia decidiu avariar no meio de toda aquela confusão. O maquinista estava possuído. Tudo ia atrasar. As buzinadelas eram mais que muitas.
Hoje a chuva afastou a confusão. Os elétricos andavam ao seu ritmo. As pessoas recolheram-se no museu, nos cafés, nos bares. Ouvia-se o martelo elétrico, a rectificadora, a máquina de soldar.
Mas tal como eu, havia quem se passeasse, sentindo as gotas de chuva na cara, nos lábios, o cheiro a molhado, a alegria de que é poder respirar, depois de ter subido degraus correspondentes a quatro andares subterrâneos porque o elevador não me inspirou confiança.
Isto tudo para dizer que está a chover, que estou em Lisboa, que estou à espera de um cliente que tem sido massacrante e esgotado o pouco psicológico saudável que tenho e porque como os patrões são forretas não tenho forma de trabalhar fora do escritório, por isso escrevo porque escrever sempre fez parte de mim, tive inúmeros diários e caderninhos, numa fase da minha vida perdi esse hábito mas agora voltei e voltei com um blog, ou uma espécie, onde descarrego as minhas coisas e quem faz clique nos meus posts, perde um bocadinho do seu tempo para ler os meus devaneios.
Obrigada 😁