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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Admiti um dos meus problemas. Querem saber qual é?

Tem sido um desafio conseguir manter a sanidade mental, problemas atrás de problemas, emails com problemas, telefonemas com reclamações e sinceramente não consigo lidar com isso. É apesar de o meu corpo estremecer, o meu coração disparar e os meus olhos ficarem nublados e o meu tom de pele se alterar numa variação de amarelo e vermelho, eu lá consigo ter calma e respirar fundo, no entanto ninguém me tira as trombas de metro e meio porque à minha volta, tenho gritos e revolta e um stress danado que me irrita tanto mas fica cá dentro. Claro que a paciência e calma termina quando chego a casa e, ou faço um espalha-brasa numa tentativa de desabafo ou isolo-me e choro numa tentativa de alívio. Também tenho a versão de ir fazer tarefas domésticas desenfreadamente,o que é bom porque às vezes há tarefas que já estavam em atraso. 

 

Admiro realmente as pessoas que olham para reclamações e problemas como fórmulas fáceis de resolver. A mim sabe-me a integrais e derivadas e matrizes. É realmente muito complexo para mim argumentar e ter o poder de persuasão de forma a levar a outra pessoa a compreender e aceitar o que digo (mesmo que a esteja a enganar). Não se faz, é verdade, mas neste mundo estás completamente lixada se quiseres ser a profissional certinha, amiga etc. Eu já li algumas coisas sobre liderança e apesar de achar que é o mais certo neste mundo, é muito errado.

 

Vais estar sempre a ser lixada, ao mais alto nível. Não passas de uma parola encolhida. 

 

Portanto, vivo entre ser essa pessoa que tenta levar as coisas a bom porto, sem fazer inamizades, ou ser aquela besta mas que mete respeito  mal ouvem a minha voz e fazem exatamente o que lhes digo. E tem sido uma amargura muito grande porque não posso ser as duas coisas. Quero ser a primeira mas estou constantemente a levar por tabela por não ser a segunda. Tem sido uma luta e o melhor é acenar a bandeirinha branca e renunciar.

 

Hoje disseram-me que estou com bom aspeto, agradeci mas mal sabia que estou um caco por dentro.

Neste momento sinto-me infeliz e sinto que estou a tornar-me numa pessoa tóxica. Reclamo reclamo mas na hora da verdade nada acontece! Não consigo dizer o que penso, não consigo desvalorizar o que acontece, envolvo-me demasiado, crio uma bola de pensamentos sabotadores que me transportam para um cenário deprimente e nada evolutivo.

 

Hoje apetece-me bater-me. Dizer que não sou assim. Não posso ser assim. Já não sou uma miúda, aliás, hoje as miúdas já parecem adultas, muito donas de si.

 

E apesar de não ter ainda parado  para o meu auto conhecimento sei que há um grande problema em mim.

 

Complexo de inferioridade. Oh yeah!

 

IMG_20190213_203311.jpg

 

Já passaram por isso? Como derrotaram esse monstro?

 

Aceitam-se dicas. 

3 comentários

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    Maria Araújo

    27.02.19

    "...mesmo num caos, devemos apresentar-nos em olheiras,... ou elementos que nos querem alegrar aqueles que nos querem mal".

    Sem dúvida, PP, mas custa muito.

  • Sem imagem de perfil

    P. P.

    27.02.19

    Bem sei,Maria.
    Quantas vezes os corretores parecem não funcionar e nada oculta o cinzento da nossa alma.
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