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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

O Karma.

Hoje ouvi na Rádio Comercial uma história muito cheia de karma. Ora o que percebi foi que um casal geriu todo um casamento para que a data não calhasse em dia de aniversário de ninguém da família. Ora pois bem, anos depois, não só um, mas como dois dos seus cinco filhos, nasceram no mesmo dia, o dia de aniversário do casamento. Querem mais karma do que isso? 

 

Faz-me lembrar, por exemplo, no supermercado quando vejo determinada pessoa que não quero cumprimentar, e "fujo" por assim dizer e de repente quando já esqueci, aparece-me à frente. E pronto, lá tenho que cumprimentar não é? Do covid, posso dizer, que ainda bem que agora tem que ser à distância e que com as máscaras, não conheço ninguém. 

 

Sou péssima, às vezes. Eu sei. 

Despeço-me de ti...seu agridoce!

Foi um ano muito diferente para mim e já nem falo do covid, que isso foi para  todos. 

Uma pessoa sopra as velas e pede um desejo e ali nasce uma esperança, para que seja um ano diferente mas feliz e sempre, sempre melhor.

O desejo deste ano acabou por não se realizar e isso trouxe muitas dores, muita infelicidade, muitas dúvidas, muita culpa, muitos medos, muita instabilidade física, mental e familiar.

Este desejo deixou uma grande marca em mim e a quem está junto de mim. Mas se teve um lado bastante negro, também teve o lado mais positivo, aquele que me levou a procurar ajuda, aquele que me mostrou que mesmo que o choque seja devastador e trágico, a rocha não parte, não se desmorona. Fica firme, fica segura.  E para isso é preciso ir lá ao fundo, buscar as forças, a coragem, a bravura e acreditar sempre, que há sempre alguma lição a retirar, que nada acontece por acaso, mesmo que a dor seja imensa com o choque. Que tudo passa, que tudo se resolve, que tudo vem no tempo certo. 

 

Este ano foi um obstáculo que tive que saltar, em esforço, com lágrimas mas que claramente me mostrou que cada um tem o seu caminho e o meu é este e sou eu que o tenho que construir, aceitando o que dói e o que solta gargalhadas. 

 

Despeço-me hoje de ti, meu ano agridoce. Fizeste mossa mas sabes tão bem quanto eu, que não foi em vão. 

 

Adeus 33.

Bye 33.jpg

 

 

Dizem que Setembro é o mês dos recomeços...

Para mim também é um mês de recomeços. Foi sempre o mês de começar mais um ano, não só por causa da escola mas porque faço anos. E como o tempo tem fugido pelas minhas mãos! E mesmo havendo coisas boas e menos boas, não sei, mas sinto que a minha vida não tem tido muito sabor. Passa e parece que fica tanto por fazer...

A verdade é que após meses de desalento, decidi tomar uma atitude e mudar aos poucos estes meus sentimentos. E sabem porquê?

 

Porque o dia acordou nublado e fresco, a lembrar o outono que ameaça chegar e a vizinha da frente deve estar a fazer um bolo, pois cheira maravilhosamente bem aqui.

 

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 Há muitas coisas boas na vida não há?