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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Ansiedade, dá-me liberdade!

Têm sido meses exaustivos. Muito stress, muita pressão, muitas chatices, muitos aborrecimentos, noites mal dormidas e a cabeça sempre a mil "Tenho que fazer isto, fazer aquilo e ainda mais isto". Depois não consigo, estou demasiado cansada e desconcentrada para o fazer. E não faço. Fico desmotivada e entro num ciclo de auto sabotagem.

Resultado, voltei às crises de ansiedade e de pânico diárias. Um medo terrivel de sair de casa, faltei ao trabalho porque me sentia incapaz de passar mais um dia naquele sitio. Dormir era a melhor coisa a fazer mas mesmo assim o cérebro não parava, não descansava um minuto que fosse. Era um grito sem voz.

 

Viver esta pertubação mental não é nada fácil, estamos sempre num estado de alerta, com receio que nos aconteça algo, que de repente caimos para o lado e nada mais existe para nós. O nosso corpo fica tão tenso que até dói, a nossa cabeça fica confusa, a boca seca-nos e os dentes apertam-se uns contra os outros. O apetite desaparece, custa-nos por qualquer coisa na boca. Temos dificuldade em falar e não queremos estar com outras pessoas, cresce uma fobia em nós quando pensamos que vamos estar mais do que uma pessoa. 

 

Como não consegui combatê-la, voltei à medicação, e tento que o yoga, a meditação e a ocupação em actividades de que realmente gosto façam parte do meu dia.

 

Na Netflix há um documentário sobre uma menina que viveu intensamente esta pertubação, chegando mesmo à anorexia. Os pais não tendo conhecimento da doença não percebiam o que se passava mas foi salva pelo yoga, dedicou-se afincadamente e hoje é uma mulher bem sucedida e livre da ansiedade.

 

 

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Não quer dizer que temos que passar a fazer yoga, há muitas outras pessoas a passar pelo mesmo e procurar outras formas de se libertar. Essas pessoas têm um proposito. Têm vários objetivos que estipulam diariamente, mas vivendo sempre uma hora de cada vez.

 

Saber seleccionar o mais importante do menos importante é outro passo para não embrulharmos os neurónios. E é neste facto que me vou debruçar nos próximos tempos. Preciso de dar descanso a esta minha cabeça tótó. 

 

 

Bom feriado!

Opinião sobre o Livro da Jen Sincero - Tu és uma Durona

Este livro é de auto-ajuda mas é muito prático. Geralmente leio livros deste genero como se tivesse uma música melosa, ouvindo riachos e o canto dos pássaros. Pois, este não é esse tipo de livro. A autora entra "a matar" e explica-nos todos os pontos mais importantes para sermos valentes e bem sucedidas. E apesar do título e  a escrita se dirigir ao género feminino, este livro pode perfeitamente ser lido pelos homens. Tiram-se dicas e lições bastante importantes.

 

 

SINOPSE

Jen Sincero não perde tempo. Mal este livro começa e já a coach está a entrar, em altíssima rotação, na vida dos leitores. E ela sabe muito bem o que quer. Afinal, passou de uma vida miserável, pobre e de constantes lamúrias, para uma vida em que nada lhe falta: tem saúde, tem dinheiro, tem os homens que quer ter. Claro que não foi fácil. 

Como diz Sincero, citando André Gide: "Não podemos descobrir terras novas se não estivermos dispostos a perder a costa de vista durante muito tempo." A autora fez-se ao largo, arriscou, venceu. E agora tem como missão fazer com que todas as mulheres vençam como ela. 

Ao longo de 27 capítulos oferece 27 lições que ficam para a vida. E começa pelo início, a domar essas forças inconscientes (e crenças parvas) que teimam em autosabotar-lhe a existência. A partir daí, vale tudo. Com histórias reais, dela própria e de pessoas que conheceu, com frases motivacionais, exercícios e meditações, a autora conduz as leitoras a um mundo de descoberta. 

Tu És Uma Durona é um dos mais surpreendentes bestsellers da história recente da literatura. Desde que foi lançado, há quatro anos, tem estado sempre na lista dos livros mais vendidos da Amazon. E porquê? Apenas porque resulta. Qualquer pessoa que leia este livro arrisca-se a ver a sua vida virada de pernas para o ar.

 

 

 

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Fiz um workshop online de Nomadismo Digital.

Este fim de semana fiz um workshop para descodificar competências, dado pela Krystel Leal, criadora do Nomadismo digital . 

A ideia é podermos ter o nosso negócio de forma remota mas antes trabalhar o nosso "eu" para descobrir, ou para quem já sabe mais ou menos o que pretende, e conseguir atingir o objetivo de forma sustentável financeiramente, sem pôr os pés pelas mãos. Foi facultado um caderno de exercicios para executar e que já comecei. Descobri que os meus interesses são na maior parte virados para outras áreas, diferentes da minha formação (e isso é assustador), também tomei consciência de que não tenho as caraterísticas certas (neste caso as qualidades necessárias) para tomar conta de um negócio próprio mas, isso não me impede se eu quiser trabalhar nesse sentido, certo?

 

Não faço ideia o que vou concluir no final do exercício ou se vou repeti-lo  mas há algum tempo que gostava de trabalhar a partir de casa, poder ter os meus horários e, mais do que isso, ter a concretização da criação de algo meu.

Há muita gente que diz "  Não há nada como ser empregado" e também concordo, fazemos o nosso trabalho, recebemos o ordenado, se a empresa for boa vamos progredindo e aumentando o ordenado, tiramos férias, vamos para casa descansadinhos. Não acontece comigo, preocupo-me demasiado com o trabalho e questiono-me: "não seria melhor preocupar-me com o meu trabalho?" 

 

Na verdade, na escola primária, copiava desenhos, pintava e vendia por 1 escudo. Já fiz bolos, crochê e tricô para venda e vendi produtos cosméticos na época do desemprego e acho que aí consigo perceber um bichinho pelo negócio dentro de mim. O pior são as minhas carateristicas predominantes. Desistir facilmente devido a contrariedades, insegurança, falta de confiança, preguiçosa, falta de foco e fé, pouco disciplinada. Quem me conhece ou tu que leste a última frase devem pensar que me está a dar qualquer coisa má, que não devo estar boa da cabeça, por pensar que posso criar algo meu, assim, com tão pouco a meu favor. 

 

Como diz Jen Sincero no seu livro Tu és uma durona" (que já terminei de ler): "vamos ver se te safas desta!"

 

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E não, não é mentira, esta Toto anda a pensar em alternativas.