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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Ideias para não gastar (muito) dinheiro no dia dos Namorados

Depois de uma pausa das festividades e da corrida às lojas em busca dos presentes para a malta toda, eis que aparece mais um motivo para esvaziar a carteira.  Ora então o que vem aí? O Dia dos Namorados 

O dia em que se celebra o amor faz-nos escolher aquele presentinho para o mais-que-tudo-ou-quase. Confesso, eu adoro lingerie e só tenho pena ter mente de pobre e comprar aquelas pecinhas mais baratinhas mas como o corpinho ainda ajuda, o J. fica encantado da vida. (Quando tiver as peles a descair vamos lá ver como é que isto corre) O J. gosta de brinquedos sexuais, coisinhas para enfiar por mim adentro, mas neste caso já não usamos coisas compradas em qualquer sítio

Nunca fomos aquele tipo de casal que tem que ir comer ao restaurante e fazer um programinha a dois, com muitas rosas e muito mel. O nosso programa sempre foi aproveitar mais um dia para mostrar que estamos juntos por alguma razão e fazer aquilo que os casais devem fazer: sexo. (Até porque muitas vezes nem sequer conseguimos passar esse dia juntos)

Mas também gosto de o mimar com um presentinho mais pessoal, muitas vezes feito por mim, para que um dia mais tarde lhe possa roubar um sorriso e perceber o porquê de termos chegado aqui.  Por exemplo, no ano passado apanhei uma ideia no pinterest e comprei um baralho de cartas XXL e uns autocolantes pirosos. Peguei em fita vermelha, cola, papel e canetas coloridas e escrevi em cada carta algo que aprecio no J.,  motivos pelos quais continuo a querê-lo do meu lado.

Deixo-vos uma ideia. Sejam criativos e desfrutem.

 

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Diário da gratidão - dia 18

Sou apologista que em momentos de grande pressão devemos conseguir manter a boa disposição. infelizmente no trabalho não acontece mas quando há uma outra vida para além do trabalho e há pressão é tão bom ver que à minha volta conseguimos manter-nos concentrados, focados e bem dispostos. Obrigada pessoas bem dispostas por existirem. 

Da Saga 10 Year Challenge

Não posso participar no desafio do momento, os 10 YEAR CHALLENGE, como TóTó, porque esta criatura nasceu há quase 2 anos. Não vou mostrar fotos minhas porque continuo a querer manter o anonimato mas posso dizer o que andava a fazer em Janeiro de 2009 e o que se sucedeu. 

 

Terminei a licenciatura em dezembro de 2008. Comecei a enviar e entregar currículos logo a seguir. Fui à vila onde moro agora, de autocarro, entrei no prédio, deixei o papel com a assistente, agradeci e voltei à minha vidinha e ao autocarro. Recebo o telefonema. "Estou a precisar de alguém, venha ter comigo amanhã. - Bora lá!"

Fiquei. 

Foram quase 4 anos. Uma amiga (a assistente), um afilhado, conhecimento, um carro e... 

 

Voltando atrás. 

Enquanto estudei vivi numa cidade, bem longe da minha aldeia. Fui sozinha. Desenrasquei-me. E gostava daquela paz pois as coisas em casa não eram as melhores e eu precisava muito de voar. E ali era eu, só eu. O último ano foi um rodopio. Eu não sossegava. Tinha uma série de disciplinas atrasadas mais as do ano curricular e tinha um objectivo, terminar tudo em 2008! Ainda juntei tirar a carta de condução. Fiquei apta em maio e a 18 de Dezembro  foi o último exame da faculdade. Passei. Terminou tudo. 

Disse adeus à cidade e voltei às raízes. 

 

Comecei a trabalhar e passado pouco tempo comecei a sentir-me mal. Falta de ar. Uns suores frios. Tonturas. Uma tristeza e aflições sobre mim. 

Custou-me muito. Comecei a tomar comprimidos. E a tentar esquecer que aquilo me estava a acontecer. Fui prisioneira de mim própria. 

Mas  as coisas acabaram por acalmar um pouco mas nunca dei completamente a volta...

 

Hoje, com uma casa, outro carro, o mesmo amor, as mesmas amizades e muita coisa pelo meio, encontro-me no mesmo rodopio. A fase final, o querer terminar tudo depressa mas agora o medo alia-se. "E se voltar tudo outra vez quando o meu corpo parar e a mente descansar?"

 

Então é preciso pensar mas de uma forma pró-activa, sem medos, sem inseguranças. Porque o que aí vem ninguém sabe e sofrer por antecipação é meio caminho para regredir no tempo, a 10 anos atrás.

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