Não é que me tivessem pedido a opinião - Maratona no sofá
Estar de férias tem destas coisas. Deitar tarde, dormir até tarde. Escarrapachar no sofá, ver filmes. Tenho sido preguiçosa na parte das leituras confesso. Entre situações para fazer na rua e em casa, tem sido este o meu programa.
Todos os Rapazes que Amei - a história de uma moça que escreveu cartas de amor aos rapazes por quem se apaixonou, até que essas cartas foram parar às mãos de cada um e era só a mãozinha que era precisa.
Também eu fui uma Lara Jean mas não tive uma mãozinha, por isso os três rapazes por quem tive uma paixoneta na adolescência nunca fizeram parte de uma história com final feliz.
Agarra-te à vida, não ao cabelo - A mãe dela tinha uma obcessão por estarem sempre impecáveis e cabelo Afro era coisa que não podia existir lá em casa. Após uma desilusão amorosa, num momento de desespero, uma mudança radical aconteceu. Foi o início para uma autodescoberta e uma mudança de atitude, de valorização.
Tive muitos complexos com o meu cabelo. Era diferente das outras miúdas e a minha mãe não sabia ajudar-me a contornar a situação. Perdi a minha juba. Fiquei com os caracóis mas o meu cabelo continua a ser um rebelde. Na vida adulta, um cabelo despenteado é um sinal de desmazelo. Mas o cabelo não é o que nos define.
As cinquentas sombras mais negras - Ela terminou tudo com ele e refez a sua vida, tornando-se, temporariamente, na chefe de uma editora mas Mr. Grey é persistente e ela não consegue resistir, apesar das muitas dúvidas.
Tanto alarido, mas uma questão de marketing muito bem conseguida. Tal como o primeiro filme não achei nada de especial, isto merecia sexo à bruta, ordinarices, mas pronto, não é esse o objectivo, isso é para os filmes porno. Gostei da cena das bolas chinesas, até porque ajuda a fortalecer os músculos pélvicos mas um vibrador à distância também era uma boa ideia. Cá para mim, o próximo filme, deve ter o nome de Cinquenta Sombras Brancas.