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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Factos do dia de hoje

  • choveu a potes e foi dia de andar na rua

 

  • tive o telemóvel no silêncio e fui comparada a rapazecos pequenos da escola (não percebi )

 

  • tenho uma dor de garganta há dois dias (acho que tenho duas aftas na entrada da garganta) acho que estão a imaginar o meu estado, não é?

 

  • tive a prova em como não vale de nada preocupar-me com o meu trabalho e que o melhor que tenho a fazer é desligar quando levo nas orelhas. Acho que trabalho demasiado bem dadas as circunstâncias.

 

  • devia estar de volta dos trabalhos do mestrado e não estou. 

 

Adeus e Boa noite!

 

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Porque é simplesmente Querer.

Ontem senti  uma lufada de ar fresco numa das conversas a dois mais bonitas que já senti até agora.

Envolveu tudo aquilo que poderá vir a acontecer num futuro a curto prazo e na mudança que terei que ter no meu foro psicológico, que já sabem, tem andado muito debilitado. Aliás, julgo que intoxicado será mais a palavra indicada, pois acabei por perceber que sou feliz e finjo não ser de uma forma completamente inútil. 

 

Mas é claro, não se deixa de se estar psicologicamente enfraquecido assim, num gesto de varinha mágica, há que desatar o nó até o novelo ficar pronto para fazer novas mangas. Então, assim, decidi escolher várias palavras para incluir no meu dicionário mental e ajudar-me a criar um novo eu. Mais forte, mais seguro, mais assertivo, mais feliz.

 

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Alerta Borba

Numa questão de segundos, com um passo mal dado acabamos por partir um pé. Porque a calçada portuguesa escorrega para caraças, porque o pavimento são só altos e baixos, porque o nosso sistema de equilibrio nos falha.

Neste caso de Borba, uma movimentação de terras culminou num dominó de solo que ali estava há anos na eminência de ruir e do conhecimento de muitas presidências que, provavelmente, por saber os custos para a construção de uma estrada alternativa ( ou da sua inviabilidade) ou da contenção daquela mesma estrada seriam um golpe no orçamento. E todos sabemos que eles precisam é de umas festarolas e coisas para inaugurar. Não os condeno, nós gostamos mesmo de boa vida, quem não? 

Mas também sabemos que antes de comemorarmos algo há todo um trabalho e esforço por detrás. Neste caso até houve quem se desse ao trabalho de fazer inspeções e alertar para o risco e claro, estamos todos a pagar impostos para tudo e para nada e no fim continuamos a viver em terreno falso. 

 

Sim, terreno falso.

 

Façam o seguinte exercicio, revejam ao pormenor os locais por onde passam todos os dias, começando por vossa casa.

Antes de habitarmos na nossa casa, houve a construção da mesma. Para chegarmos ao emprego, seja por via pedonal ou rodoviária, ferroviária, houve a construção dessas infraestruturas. Para termos um tecto que nos mantém lá dentro 8 horas (ou mais ou menos) houve a construção do mesmo. Se almoçamos no shopping é porque houve a construção do mesmo. Se nos sentamos no banco do jardim a ler é porque houve a construção desse mesmo jardim. Olhem à vossa volta. Não vêem muita construção?

E a construção é uma coisa bonita, sou suspeita porque trabalho no meio dela, sei que muitos vão dizer que aquilo é horrivel, muito barulho, muito pó, muita sujidade "C'orror" e podia ter muitas melhorias é verdade, mas isso é outro caminho e outra história. Mas vejam, todos os espaços que frequentamos e que gostamos foram alvo de construção, sem ela isso não era possivel, certo?

 

Mas não basta a dita construção, não basta ficar tudo bonitinho, com uns cerâmicos todos janotas, loiças sanitárias de marca, mobiliário e decoração super in e dizer, "daqui a 10 anos mudo isto tudo outra vez". Pois. É isso que vende. O que nos agrada à vista. A construção em massa que está a acontecer actualmente não é de todo perfeita, como mostram na tv e nas revistas, há prazos para cumprir e há muito dinheiro envolvido e por muito organizados que sejam, algo vai correr mal mais tarde ou mais cedo. Muitas vezes nem sabemos nem queremos saber sequer o que está por detrás das paredes, acima do tecto e debaixo do chão. "Desde que funcione". E muitas vezes não sabemos cuidar dessas coisas. O ar condicionado, os esgotos, todos os equipamentos. Temos que saber fazer manutenção em nossas casas. E a manutenção não é sinónimo de pó e sujidade e fechar divisões de casa durante semanas. Antes pelo contrário, é algo simples e rotineiro. É tratar bem a nossa casa, os espaços que frequentamos. E o que é alheio aos nossos cuidados, não deve ser invisível aos nossos olhos, devemos reportar, é nosso dever como cidadãos e contribuintes.

 

E a situação de Borba era conhecida por alguns e desconhecidas por muitos mais, da mesma forma como os problemas na ponte 25 de abril, no metro de Lisboa e Porto, e em muitas barragens. Já imaginaram a ponte 25 de abril a cair? Uma das linhas do metro abater? Uma barragem "explodir"? É assustador não é? 

 

Infelizmente não temos mãos para esse tipo de infraestruturas  e estamos sempre condenados às decisões e esquecimento de quem as tem. Por isso deixo o meu mísero alerta a essa entidades: os custos de manutenção são muito inferiores aos de uma tragédia. Não têm vidas ceifadas, famílias destroçadas e indemnizações, custos de tribunal e reconstruções. Façam melhor as vossas contas. Obrigada.

 

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O rugir de um monstro

Às vezes pergunto-me como é que as pessoas conseguem ser tão felizes logo pela manhã e esse sentimento durar todo o santo dia? Transbordam energia e boa disposição, mesmo que lá no fundo haja um monstrozinho a roer-lhe os sentimentos, com alguma preocupação, dúvidas ou algo que a magoou. Invejo-as. Saudávelmente. 

 

Mas também me pergunto, como é possivel as pessoas estarem sempre mal dispostas, estarem sempre aceleradas, emanarem irritação por todos os poros da pele e conseguirem intoxicar todos à sua volta? 

 

Todas as manhãs, (diga-se dos dias úteis), depois de me custar tanto a levantar, tento convencer-me (iludir) de que o dia não vai ser assim tão mau. E faço o trajecto a implantar pensamentos positivos, rindo com a rádio, cantando (às vezes). Uns metros antes de chegar ao destino sinto um ligeiro tormento, um flash passa diante de mim dizendo "Vai ser um dia como todos os outros, não te iludas..." E sinto um frio na barriga, uma repentina falta de ar.

E  mal retiro o meu pé de cinderela com ténis do carro e escolho o sitio onde não há poça de água ou lama,  e piso o chão, é como se esse acto soltasse o monstro da gruta e...

 

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O espírito acelerado das coisas.

Estou aqui a pensar que amanhã é novamente 2ª feira e que já passámos o meio do mês. Pois. Cada vez mais perto das rugas e da flacidez.

Já tenho três prendas de natal compradas e ainda não comi castanhas. Comprei hoje, 22 castanhas - 1.05€!  num hipermercado que rima com surpreendente! Vamos lá ver se, mesmo poucas, não vão ser um fiasco e não como nenhuma...o ano passado foram, mas essas foram oferecidas!

Mas em contrapartida já comi figos, nozes, diópiros, marmelos cozidos, assados e ontem uma experiência boa com marmelos e que partilhei no instagram (vão lá espreitar).  E lembrei agora, ainda não comi romãs! Faltam-me as romãs.

 

As vantagens de ser da província, é que temos destas coisas boas do outono, ( e das outras estações também) assim à pala e é uma situação a refletir. Agora tenho os meus pais que me dão estas coisas mas se eu não tiver em conta estes bens preciosos, estarei eu sujeita aos hipermercados para o resto da vida?

 

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SUNSHINE BLOGGER AWARD II

A Ninita nomeou-me para responder a uma Tag que já tinha respondido antes mas eu não me importo de responder a mais umas perguntinhas. 

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1. Qual a situação mais stressante que tiveste?

 Assim que o meu boss chega ao escritório é já uma situação stressante, mas quando a S. escreveu aquele email, ficquei bastante stressada.

2. Que perfume usas?

O meu perfume natural (às vezes não é bem perfume em certas partes do corpo ). Pronto, mas por vezes meto o Aqua Di Gioa.

3. Qual o doce que não és capaz de recusar?

Desde que não seja mousse de chocolate, ou algo com demasiado chocolate ou ovos, não recuso.

4. Qual foi a tua maior aventura até hoje?

É aqui que eu percebo que a minha vida às vezes é um bocado insonsa...mas adorei ir só de mochila a madrid numa passagem de ano (a minha última viagem de avião)

5. Uma coisa que te envergonhas de contar?

Tenho vergonha.

6. O filme que mais vezes viste desde sempre?

Pretty Woman. Tenho que ver sempre. 

7. Uma cor que detestas e não usas?

Tudo o que seja neon/ choque.

8. Uma lembrança engraçada da tua infância?

O baloiço que o meu pai fez na maior árvore do nosso quintal.

9. Apresentador/a preferido/a?

Não sei, gostava do Malato. Agora não sei, a minha vida agora é mais séries e filmes.

10. Actor ou atriz favorita?

Julia Roberts.

11. A tua peça de roupa do teu roupeiro favorita?

O meu trench mas coitado, já foi para a reforma.

 

E agora, sintam-se à vontade para responder 

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