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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Desafio da escrita - Dia 26: Diário

Recebi o meu primeiro diário num natal. Era verde, na capa tinha uma pauta musical e umas rosas vermelhas e tinha um cadeado. (sim, era piroso...) Guardava a chave debaixo do papel que forrava a gaveta da mesa de cabeceira, porque ninguém podia ler, era secreto, era o meu escape, o meu amigo. Escrevia todas as noites a dizer como tinha sido o meu dia, o que tinha feito. Começava com "Meu querido Diário" e despedia-me a dizer que ia dormir e que tivesse uma boa noite, que amanhã voltava para falar do novo dia. Recebi outros. Fiz os meus próprios diários. Ninguém lia, não queria que ninguém lesse. Não faço ideia se alguém um dia leu.

 

 

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Muito mais tarde comecei dois blogues mas desisti, até que, no ano passado decidi que este tinha que durar.

 

O Para Sempre Tótó tem sido o meu diário (não literamente, tenho falhado bastante mas o tempo tem sido escasso). Agora, é  o meu diário partilhado, que todos podem ler e que  me tem permitido "conhecer" pessoas tão boas e que me ajudam nos meus devaneios, nas minhas tristezas e nas minhas alegrias!

 

Obrigada a todos que estão desse lado.

 

 

 

Desafio da escrita - Dia 24 e 25: Peluche e Flores

Nunca tive muitos brinquedos. Lembro que guardei as bonecas, que recebia no natal, durante anos em cima do roupeiro. Dentro das caixas, elas olhavam para mim todas as noites e eu dizia-lhes "Não posso, a mãe não deixa".  Durante anos resisti, até que percebi que mais cedo ou mais tarde eu ia perder a vontade de brincar com elas e eu tinha que pegar-lhes.

 

Um dia, nas férias, sozinha em casa, abri uma caixa (tótó foi rebelde! ) . Foi tão bom apertá-la, sentir a textura do fato, mexer nos caracóis castanhos, bem clarinhos. Parecia um encontro de um amor à distância. Lembro perfeitamente de arrumá-la na caixa tal qual estava, para que a mãe não se apercebesse. Fiz isto várias vezes até que a minha mãe descobriu mas não disse nada e a partir daí a boneca ficou comigo, não voltou mais para a caixa. Depois abandonei-a, já não queria bonecas, queria música, livros, amigas em carne e osso.

 

Quanto a peluches, não me lembro de nenhum antes daquele que ficou  marcado na memória. O ursinho de peluche mais fofo de sempre que trouxe o meu padrinho quando fez a sua primeira viagem de avião. Veio da terra das flores, a Holanda.

 

Coitados, desprezei-os, mas ainda lá estão em casa dos meus pais, guardados, para serem amigos de quem vier a seguir. 

 

 

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Desafio da escrita - Dia 23: Comida

Não sou um bom prato, sou muito pisca, sempre fui, não como muito e quando exagero  fico com o sistema digestivo todo alterado. Também não sou apreciadora, como o que me dão, o que sei fazer,  o que me suscita curiosidade, não sei distinguir os ingredientes todos que compõem a receita do prato, admiro quem sabe fazer.

 

Também não sou grande cozinheira, raramente acerto no sal e não faço nada de elaborado ou gourmet. Sempre fui mais doceira, sempre tive mais disposição para fazer sobremesas e bolos do que comida em si.

 

Sou gulosa.

 

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Mudar de emprego e as voltas que a cabeça dá à conta disso.

Ajudem-me.

Tenho em mãos uma decisão.

Eu que sou tão péssima para decidir. Fico com um nó no estômago e dores de cabeça.

 

Já sabem que ando desmotivada com o trabalho, ando cansada da falta de bom senso e do espírito vingativo, ciúmento e de stress exagerado diário que se vive naquelas bandas. Parei de me lamentar e fui à procura de anúncios de emprego. Houve um que me despertou a atenção, perto de casa, um trabalho diferente mas com algumas funções muito semelhantes. "Vou enviar". No outro dia estavam-me a ligar. Socorro! 

Uma desculpa no trabalho para o dia da entrevista. Outra para o dia da proposta salarial. "Ainda vou ser apanhada".

 

Quem me dera ser de convições fortes e ser pessoa de ter tudo muito organizado para a vida! Certamente essa minha não-pessoa teria descartado aquele anúncio.

 

Então esta minha pessoa tem que pesar muito bem tudo antes da resposta decisiva.

 

 

 

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Dois factores muito importantes: o dinheiro e as funções do trabalho.

 

É o dinheiro que está a pesar nisto tudo, apesar de estar a perder dinheiro com esta história dos duodécimos, essa história e a outra do bónus fizeram-me subir o ordenado. As vantagens de ganhar menos é que a Taxa de IRS é menor, logo nota-se mais a diferença. A vantagem de ganhar mais cno ordenado base, depois compensa no recebimento de irs e na reforma. (digo eu!).

 

As funções do trabalho remetem a algo mais tranquilo, sem stress parvo mas depois imagino-me a estar todos os dias a fazer o mesmo, sem grandes desafios e quando me falam de situações futuras faz-me lembrar o meu chefe que põe tudo muito pomposo e depois vê-se o resultado. Ou talvez esteja errada, não tem que ser tudo igual e mau em todo o lado.

 

Entre escrever este texto e as contas no excel, as ideias vão encaixando, o meu coração vai batendo mais devagar e o estômago vai relaxando. Acho que tenho a resposta.

 

Aspectos a melhorar nisto de procurar emprego.

 

Ler bem o anúncio, pesquisar aprofundadamente a empresa, ter contactos com pessoas que trabalhem ou trabalharam nessa empresa, o linkedin é uma plataforma óptima para isso.

 

Antes disto tudo ter bem assente as minhas qualidades, as minhas competências, aquilo que eu mais gosto de fazer na área e perceber, pelo menos um bocadinho, o porquê de ter chegado até aqui e onde é que quero ir.

 

Que isto é o "Céu é o limite", eu é que até hoje achava que não era bem assim!

 

Até ao próximo episódio 

 

 

 

 

Desafio da escrita - Dia 22: Fotografia

No final de cada ano lectivo tinha direito a receber um presente à minha escolha pelas boas notas e claro, por passar de ano. E no inicio da minha adolescência, decidi que queria uma máquina fotográfica. E tive. Ainda em rolos, com os numerozinhos a dizer quantas fotografias já tinha tirado até ali. Ao inicio tirava a tudo o que me aparecia à frente, tirava a mim, com o meu irmão, os meus pais, a minha prima, as amigas e naquela altura não fazia ideia que se chamava a isso "Selfie". Já estava muito à frente no tempo  

 

E era giro ir ao fotógrafo pôr a revelar o rolo e ter que esperar por uns dias até as fotografias estarem prontas. E depois quando abria o envelope, via que estavam desfocadas, com dedos à frente, cabeças cortadas, enfim...

 

Eu andava com a máquina para todo o lado, até que um dia, caiu no chão e o meu mundo ruiu,...Carreguei no botão, tirei as pilhas vezes sem conta e nada, morreu!! Andei triste durante dias, a carregar no botão à espera de um disparo, mas nada. Então tinha chegado a hora de arrumá-la na gaveta e dizer adeus a uma carreira de fotógrafa.

 

Tenho que ir procurá-la. Agora é um objecto vintage, de certeza! 

 

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Texto inserido no Desafio da escrita.

Palavra do dia 22: Fotografia

 

 

O que eu fiz para gastar menos água

Fui avisada uma série de vezes. Não liguei, achei que não podia ser assim tão mau.

Pois... Conta da água esparrachada à minha frente. Toma lá que já almoçaste!

 

A partir daí sabia que tinha que tomar mais atenção. Fui a uma loja de materiais e comprei filtros redutores mas ao chegar a casa apercebi-me que as torneiras ja tinham esses redutores.

 

Eu tenho que fazer alguma coisa?

 

Boa! Vou usar os garrafões de água vazios e encho com a água que corre na banheira enquanto não vem quente e faço o mesmo para a lavagem da loiça.

 

Dois anos depois este sistema ainda funciona cá em casa. A água serve para por roupas de molho, para lavar legumes, frutas, para cozinhar, para lavar o caixote do lixo, para colocar no balde da esfregona, do aspirador. Os banhos mais demorados são em dias mais stressantes ou no inverno, mas  juro que me controlo. Tento ao máximo abrir o minimo das torneiras para fazer seja o que for. Carrego a máquina de lavar roupa com o que conseguir, assim como a de lavar loiça (que entretanto comprámos e nos permite poupar ainda mais água).

 

A minha zona é cara em tarifação de água mas desde aquela primeira conta que abri a pestana para as questões ambientais e da nossa carteira.

 

 

 

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Texto inserido no Desafio da escrita.

Palavra do dia 21: Água

A luz de cada um.

Tic-Tac. Tic-Tac. Não sei o que se passa com os relógios de hoje em dia. Parece que acompanham os tempos de hoje, sempre com pressa, numa correria.

Olho para o relógio "Háá, já são estas horas??" Hoje é segunda, amanhã já é sábado. E andamos nisto todas as semanas. Faz-se muito e não parece nada. 

 

E quando me apercebo disto, páro, num género de alerta laranja da meteorologia, por que a coisa já não está famosa e preciso de esclarecer as ideias. Tenho sido fria, distante, envolvo-me demasiado nos aborrecimentos dos outros, nas preocupações dos outros e esqueço que esses outros não têm mais importância do que eu, do que os meus. Para quê ficar para trás e tornar-me em algo que não quero ser.

 

 

Cresci numa aldeia muito pequena, com poucas pessoas, sendo as crianças um número bastante reduzido mas cresci com bons principios e valores e cresci saudável e feliz. E hoje já adulta, não consigo por de parte a humildade e a integridade que me foi incutida. 

 

Não tem problema em sermos pequeninos quando a nossa luz interior incide naqueles que são maiores do que nós.

 

 

 

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Texto inserido no Desafio da escrita.

Palavra do dia 17, 18, 19, 20: Relógio, laranja, aldeia, luz

Desafio Outubro - Escrita - Dia 16: Escritório

De todos os trabalhos que tive nunca houve um ambiente tãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

mauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu como tem havido no escritório desde as férias de verão, piorando para aí há uns dois meses, talvez.

 

 

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Texto inserido no Desafio da escrita.

Palavra do dia 16: Escritório

 

 

Desafio da escrita - muitas palavras para uma tese ✨

A tese de mestrado é assim uma decisão daquelas tipo para a vida, não é? Não se pode escolher assim um trabalho qualquer e vamos lá desenvolver isto, copia daqui e dali.

 

 

Para mim É O trabalho. É O tema. Certo ou errado?

 

Depois de meses de volta do tema, sem um rumo certo, pesquisa para aqui e para ali, muita coisa idêntica e eu que procuro sempre qualquer coisa que seja ligeiramente diferente...nada me inspirava, nada fazia clique mas lá me deparei com uma porta e olhem, abri-a, a medo, mas tinha a minha orientadora muito entusiasmada do outro lado e a partir de agora, lá vou euuuu.

 

De burro, de comboio ou de avião, vou ter que apanhar a minha estrela de plástico (passou a ser o nome da tese) em menos de um ano, por que outras metas estão por atingir...

 

Quem já passou ou está a passar por uma tese, há assim umas dicas aqui para a tótó?

 

 

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Texto inserido no Desafio da escrita.

Palavras dos dias 11, 12,13, 14 e 15: Estrela, Porta, Avião, Decisão e Vida

 

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