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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

ainda não está feito!

A vida nem sempre é como nós queremos, todos sabemos isso, principalmente quando determinadas decisões ou situações também envolvem outras pessoas e quando são estranhas a situação pode vir a piorar.

 

Ontem foi o fim de um ciclo . Senti alívio? Senti. Fui até ao McDrive comprei um hambúrguer, um gelado e uma toalha de praia. Estendi a toalha na minha sala, peguei num gelado e sentei-me nela, a contemplar a vista para a TV.

 

O 1º ano não está concluido. A arrogância de alguns professores da faculdade é uma boa preparação para o mundo de trabalho. Isso ninguém lhes tira nem podem discordar sequer!

 

O exame é composto por parte teórica e parte prática, em separado, sendo a teórica a ser feita primeiro. Tanto uma parte como outra têm nota minima, ou seja, se não tiver nota minima na teórica não interessa ser uma craque a fazer os exercícios práticos. Pois muito bem, já adivinharam o que aconteceu?

 

O sr. dr. professor corrigiu a teórica durante a 1ª hora e soube de imediato o resultado. E o que é que aconteceu? 

O sr.dr.professor disse a nota da parte teórica passadas 3 horas exaustivas de exame prático. 3 horas ali a bombar que nem uma doida para ele me dizer que não tinha nota mínima na teórica. É claro que refilei com ele, se ele sabia só tinha que chegar ao pé das pessoas e dizer "Está chumbado, pire-se!" ou então nem sequer corrigia, que fosse coçar a micose! Disse que não queria interromper e que assim estive a treinar! WHAT??? Não se faz! 

 

Mas como em tudo o que acontece de mau, há uma coisa boa para atenuar. Ao que parece consigo fazer isto de uma outra forma sem ter que esperar pelo último semestre e assim estou livre só para a minha querida tese.

Mas Não se faz!

Estuda Tótó!

Estou desejosa que chegue aí as 21 horas de amanhã. Quando tiver feito o último exame do semestre e dar por finalizado o 1º ano do mestrado.

 

Como o tempo passou. Há um ano atrás, era madrugada e estavamos na cama. Refletia com o J. esta decisão de tirar o mestrado. Não sabia se seria interessante fazê-lo e pensava no quanto me obrigava a poupar e a abdicar de uma série de coisas.

 

 

Dizem que nunca se sabe como são as coisas até passarmos por elas.

 

 

Se estou a achar interessante, não estou! Até os professores me parecem ainda menos motivados do que eu!

Vou ter mais habilitações no curriculo, vou! mas a continuar a trabalhar neste estaminé não me vai valer de nada!

 

Neste momento,  a parte positiva que retiro desta minha decisão é que me tem mantido ocupada,principalmente a nivel mental, obriga-me a pesquisar, a estudar, a organizar-me e deixo por longos momentos as parvoices da minha cabeça. Também valeu a pena porque conheci excelentes companheiros de luta.

 

Mas estou realmente com algumas expectativas para o próximo ano, com a tese e com o tema, e espero realmente conseguir que o próximo ano seja mais entusiasmante e interessante.

 

Até lá, vou estudar mais um bocadinho...e depois...férias!!! (da faculdade, só da faculdade) 

 

 

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Afinal o que é que é isto de ser adulto?

O espaço estava praticamente cheio nesse dia e sentei-me ao lado de um senhor com um ar muito sério. Tudo se propocionou para que o senhor metesse conversa comigo, que a mulher entretanto chegasse também para almoçar, que eu descobrisse que ela é reikiana e que passados uns momentos de conversa me lesse a alma e batesse tudo certo.

 

"És uma boa menina, muito responsável, mas ainda há muita magia nesses olhos, muitos sonhos, muitos sonhos. Não queres crescer, queres continuar a ser criança"

 

As lágrimas ficaram-me presas. Era verdade. Sou uma moça de quase 32 anos, que parece ter 22 e tem passado a vida a ver a surpresa refletida na cara das pessoas e o desprezo nas minhas opiniões e iniciativas. Não sei onde me perdi, mas se em criança queria ser grande, entretanto o medo de crescer apoderou-se de mim, não sei bem onde nem porquê.

 

Despedi-me, agradeci, desejaram-me felicidades e saí.

 

As minhas reflexões sobre a vida acentuaram-se mais ainda depois deste acontecimento.

 

Quem me tornei? O que podia ser e não sou? Ou será que vou ser? Ou basta ser como sou?

 

Deixo as ideias e os sonhos no pacote na despensa até estar fora de validade e depois, lixo com eles! Ou então alguém passa pela despensa e leva o meu pacote.

 

Muitos sonhos e muitos medos. Demasiado pensamento e pouca ação. Demasiada fantasia para um mundo de armas de fogo, sempre a disparar em todos os sentidos.

 

O que é afinal ser adulto? E porque parece que somos adultos cada vez mais tarde?

 

A minha geração foi das que mais cursos superiores tirou, logo,  a entrada no mercado de trabalho foi mais tardia, o desemprego também nos apanhou desprevenidos, e por isso permanecemos mais tempo em casa dos pais. A mãe fazia a comida e lavava-nos a roupa, tinhamos liberdade para sair quando nos apetecesse. Entretanto arranjamos um emprego, carro e casa e filhos e passámos a ter a responsabilidade de manter tudo isto, por isso ganhamos "mais cabelos brancos" a dar-nos aquele charme. E alguém passa a definir-nos como um homem ou uma mulher adultos.

 

Mas ser adulto será isto?

 

De repente o que importa é manter a vida que temos, seja de que forma for, porque a velhice está aí não tarda? 

 

Ou é muito mais do que isto?

 

Também são sonhos e concretizações e uma criança dentro de nós para permanecermos saudáveis mentalmente neste mundo? Ou isso é mesmo uma ideia infantil que tenho da vida?

 

Para vocês, o que vos define como ser adulto?

 

 

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São 15 anos!

Levantou o troféu. Tinha ganho a aposta. Comeu a outra.

 

Discussão atrás de discussão. Ela queria o outro. Terá sido por amor ou porque ia ser mais fácil para todos?

 

Duas histórias. Duas desilusões. Chegaram-se um ao outro, numa espécie de compensação de falta de amor mas havia mais do que isso.

 

Naquela noite de 19 de julho eles sairam à socapa, falaram, acarinharam-se e depois da meia noite deram o seu primeiro beijo. Mal sabiam o que aquele beijo ia trazer para as suas vidas.

 

Por vezes doce, por vezes amargo, aquele beijo persiste após 15 anos.

 

 

Faz hoje 15 anos que eu e o J. iniciámos uma história juntos.

 

E que bonita história tem sido, meu amor.

 

 

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Fui ao consultório!

Já espreitaram a minha ida ao consultório?

 

Se não façam favor de visitar a Dra Carta, que ela é uma querida e anda a ajudar aqui a blogosfera!

 

Se foram, o que acharam? Revem-se ou reviram-se na luta para uma optima auto estima?

 

Em dia de regresso ao trabalho, estas dicas vieram mesmo a calhar porque se não tivesse tão pouca auto estima, seria certo que ou não andava sempre aborrecida com o trabalho e com as pessoas ou já estava num "mundo" melhor que este.

 

Às vezes é só um clique, é só um passo que temos medo de dar. É um segundo apenas para que algo mude.

 

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Como eu me sinto ao domingo à noite antes do regresso ao trabalho.

Uma pessoa vê as horas a passar e o recomeço a aproximar-se. Então uma pessoa decide esquecer um bocadinho para aliviar a dor de cabeça e no peito, a angústia do novo recomeço. Então uma pessoa vê um filme XXX com o mais que tudo, faz amor com o mais que tudo, toma banho com o mais que tudo, põe creme no corpo morenaço, faz uma máscara facial, tira e põe novo verniz nas unhas dos pés, uma tarde/noite de relaxamento portanto. Até que agarrei no frasco do verniz que não tinha a tampa enroscada e rodopiou no bidé fazendo uma linda pintura abstrata.

 

Pronto, isto sou eu. Adeus e Boa noite!

 

 

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Esta coisa nova da FIFA é tão retrógada...

...e estúpida!

 

 

Estas férias vi, pela primeira vez, uma exposição do World Press Photo. Já tinha visto, de outros anos, algumas fotos em revistas, na net, mas ver uma exposição é outra dimensão. Correram-me lágrimas, senti náuseas, senti felicidade, senti raiva, senti revolta. Tudo isto para ai numa hora ou menos, não sei, perdi a noção do tempo lá dentro. As imagens são maioritariamente sobre morte, tragédia, guerra, desigualdade e mudança de costumes mas também há inovação, fé na humanidade e beleza natural.

E se falamos do tempo, que anda todo descontrolado, que não há verão, e queremos é praia e entretanto desagrega-se um icebergue de 6Km na Gronelândia e não sabemos o que vai acontecer mas o importante mesmo é o Cristianinho ir para a Juventus e a Croácia ser campeã do mundo que nós queremos é que a França sofra outra vez.

E entretanto a FIFA decide que é proibido mulheres bonitas nos estádios. OH CÉUS!! E gajos bons, não? Eles podem ver os jogos nos estádios? Deve haver operadores de câmara gays e que gostavam de mostrar um bom plano. E já agora, porque é que os jogadores se esmeram para ficar todos bonitinhos? É para serem focados pelas câmaras mais vezes? Ai ai sra FIFA, devia proibir jogadores bonitos, devia proibir que eles trabalhassem os abdominais e as pernas, porque aquela musculação toda faz uivar qualquer mulher ou homem. Ah e já agora proiba também o futebol feminimo ou então escolha bem as mulheres, escolha as que lhe provoquem revolta no estômago mesmo que não saibam dar um chuto numa bola! Cá para mim, para haver igualdade, os estádios deviam ser todos demolidos e os jogos passavam só pela rádio. Pense bem nisto sr Presidente!

 

A exposição mostra também que a humanidade está com um sentido de desorientação ao mais alto nivel. Vamos ver.

 

Na China, com a crescente subida dos rendimentos, a população está a optar pela alteração de alimentação, escolhendo a carne,os lacticinios e a comida processada como regime alimentar. Cá no ocidente, luta-se por um regime alimentar vegetariano por causa das vaquinhas, da saturação dos solos. Nós cá passámos a soja, sushi, algas, chá verde. Eles lá, tem uma produção megalomana de carne e pizzas.

 

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No outro dia saiu a noticia de que as mulheres árabes passaram a conduzir e a frequentar estádios, vejam só! Nós não, a FIFA quer proibir as mulheres bonitas!

 

 

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E a propósito do verão e da praia, há um projecto chamado The Panje Project que consiste em ensinar mulheres locais a nadar. Não, não é uma simples aula de natação. A cultura islâmica por ser muito conservadora não permite que as mulheres vão à praia ou que nadem porque não há vestuário decente. Felizmente inventaram os burkinis e a desculpa perfeita para as mulheres de Zanzibar, uma ilha na costa da Tanzânia, poderem mergulhar e sentirem-se livres nas águas transparentes do oceano índico.

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Nos Camarões chama-se Breast Ironing que consiste em ultilizar ferros ou pedras quentes nos seios em formação das pré-adolescentes. Com o desenrolar do texto já devem adivinhar que estas pedras quentes não são propriamente um novo tratamento para as maminhas crescerem lindas e arrebitadas. Pois, elas batem-se e esmagam as maminhas durante meses com o intuito de travar o seu crescimento, para que estas não tomem formas “apetecíveis” aos olhos de um possível violador. Os progenitores dizem que tencionam proteger as filhas de ataques de cariz sexual, porque estas têm que chegar puras aos casamentos, pois não sendo virgens dificilmente arranjam um bom marido e as suas vidas poderão estar condenadas à miséria.

 

 

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Pois...

 

Vivemos numa sociedade livre, que teve transformações e guerras, onde também houve escravatura e poucos direitos, mas felizmente, alguém teve tomates ou vaginas e conseguiram mudar tudo para sermos livres agora!

 

Por isso, pergunto, porque é que agora estamos a retroceder, enquanto que noutros países, em que mais parece que vivem num planeta diferente, está tudo a transformar-se e a quererem e a conseguirem ser como nós? Tornámo-nos em gente poderosa, capitalista, egoísta, individualista e excêntrica ao ponto de dizer e fazer o que bem nos apetece sem nos olharmos como um todo?

 

Vamos nós voltar atrás, enquanto eles andam para a frente, ou vamos viver em equilibrio?

 

 

 

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