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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Segunda, tu que mandas em toda uma semana inteira...

Mini férias... Já foste! Começa mais uma semana, com feriado já a seguir... 

Ontem estive a organizar o meu calendário de testes, exames e trabalhos e as perspectivas não são muito agradáveis...vai doer...mas uma pessoa não pode desistir...

 

Para quem precisa de uma ajudinha, tal como eu, em manter-se focado e organizado, escrevi sobre a Técnica Pomodoro, vale a pena espreitar.

 

E agora, que comece mais uma ronda...

 

monday boss.jpg

 

Sunshine Blogger Award

sunshine awards.jpeg

Não sei se ainda vou a tempo mas se não for, aqui vai na mesma...

 

A M. da doce dezembro nomeou-me para responder às seguintes perguntas:

 

1. Se tivesses um tesouro, onde o escondias? Numa parede falsa... ahahah (série o mecanismo)

 

2. O que faz o teu coração vibrar? Um susto do caraças!

 

3. Qual é o teu maior medo? Um telefonema que me dê uma má-péssima-horrivel-trágica noticia.

 

4. Que animal gostavas de ser, se pudesses? Uma andorinha.

 

5. Por que motivo criaste o blog? Precisava de um escape e desde que aprendi a escrever que gosto de o fazer. E está quase a fazer um ano.

 

6. Quais são as tuas músicas favoritas? Tenho uma grande variedade, essencialmente depende do estado de espirito. Nos dias que preciso de uma força oiço musicas épicas, eletronica, cheias de power. Em dias normais oiço musicas pop/rock, reggae. Em dias mais dificeis gosto de musica calma, chill out, jazz, bossanova.

 

7. Uma frase que te define?  Serei eu assim, Para Sempre.

 

8. Qual é o teu pior defeito? Ser pessimista e ter pouca confiança em mim própria.

 

9. Qual é a tua melhor qualidade? Ser simpática e agradável para com os outros (mesmo os que não merecem, às vezes também pode ser considerado um defeito)

 

10. O que queres da vida? Quero ser feliz, eu e todos os que amo.

 

11. És feliz? Confesso que não sou totalmente feliz, ainda faltam muitas linhas para escrever. Mas sim, posso dizer que sou feliz neste momento.

 

E isto tem Regras, toca a cumprir:

 

* Agradecer à Blogger que te nomeou -  obrigada M. 
 
* Responder às 11 perguntas que te foram dadas - check
 
* Colocar as regras e incluir o logótipo do prémio no post - check
 

* Nomear 11 bloggers e fazer-lhes 11 perguntas. - desculpem se alguns já foram nomeados e já responderam. 

 

E os nomeados sãooo:

 

Uma Carta fora do Baralho

Muda de Linha

Maria das Palavras

A rapariga do autocarro

Happy

Ladys

Samantha em Chamas

Ipgines

Miss X

Loulou

O ultimo fecha a porta

 

Agora as 11 perguntinhas:

 

1. Gostarias de mudar alguma parte do teu corpo?

2. Quantas horas dormes por dia?

3. Que negócio diferente gostavas de ver na tua rua/cidade/vila?

4. Qual é a tua missão na vida?

5. Se na 3ª feira te calhar o euromilhões, vais continuar a trabalhar?

6. Qual é a tua relação com a politica?

7. Fazes reciclagem e poupas água e eletricidade?

8. Vês as pessoas como os outros ou alguém igual a ti?

9. Usas o elevador ou preferes as escadas?

10. Qual a tua frase preferida?

11. Porque criaste o teu blog (s)?

Combata a preguicite com a Técnica Pomodoro!

O meu estado tem sido de procrastinação. Eu disse que estes dias de férias ia agarrar-me ao mestrado. "Pois, está bem, sim sim!"

 

O trabalho tem sido exigente a todos os níveis. Não consigo dormir bem e ando constatentemente cansada e desmotivada. As aulas e as disciplinas fazem-me comichões e só me apetece livrar-me delas.

  

Mas para isto acontecer tenho que as enfrentar primeiro. 

 

Descobri há uns tempos o video sobre a Técnica Pomodoro. Quando me lembro, no trabalho, principalmente quando estou sozinha, aplico durante um determinado tempo. Às vezes, em casa, estipulo determinado tempo para fazer x tarefas. Mas o estudo tem ficado fora, possivelmente, porque para o estudo é o tempo que sobra, usualmente, na hora da aflição. Coisa mais errada!

 

 

Então o que é isto do Pomodoro? 

 

 

Origem: A técnica pomodoro foi criada pelo italiano Francesco Cirillo, no final da década de 1980. Baseia-se na ideia de que a mente só funciona em blocos de tempo e que depois desse período haverá uma perda de produtividade, o que não será benéfico para a realização da tarefa. Ou seja, para conseguir manter a rotina em dia, seria preciso ter um tempo de descanso entre esses blocos.

O tempo estimado de produtividade, segundo Francesco, é de 25 minutos, sendo necessário fazer uma pausa depois disso.

 

Funcionamento: Determinar uma ou várias tarefas a realizar e evitar todo o tipo de distrações. Cada tarefa terá um tempo de 25 minutos, no final desse periodo deve ser conferido o estado dessa tarefa (riscar tarefas terminadas, por exemplo). No final desse tempo, descansar 5 minutos. Ao fim de 4 periodos Pomodoro ( 2 horas) faz-se uma pausa maior de  15 ou 30  minutos.

 

 

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Benefícios:

 

  • Equilibra o tempo de pausa com momentos de grande produtividade, mantendo o foco e determinação para a conclusão da tarefa.

 

  • Ajuda a encarar as tarefas com maior consciência e tranquilidade, percebendo o número de tarefas diárias e a capacidade  máxima para as realizar. Portanto, permitindo uma melhor organização e gestão do tempo.

 

  • Com menos interferências externas, permite rever e manter a atenção mais facilmente nas atividades, diminuindo as hipóteses de erro.

 

  • Caso haja dificuldades de concentração, ajuda a prestar mais atenção no que está a ser feito, tornando as tarefas mais fáceis e menos cansativas.

 

 

Bom, como em tudo, nem sempre se consegue seguir à risca...

 

 

  • Nem todas as tarefas são iguais: algumas são mais rápidas e podem ser feitas em menos de 25 minutos enquanto que outras vão precisar de mais tempo. É importante, portanto, que se perceba a natureza da tarefa de forma a se definir a melhor metodologia para se organizar.

 

  • Há dias em que é mais difícil seguir a técnica: existem situações que fogem da nossa capacidade de controlo e que poderão dificultar a realização da técnica. Nesse caso, o que se tem que fazer é respirar fundo e perceber que o importante é fazer as coisas da melhor forma possível.

 

  • Imprevistos acontecem: durante a realização de uma tarefa os imprevistos acontecem. Falhas de internet, de eletricidade, o telefone toca com alguma urgência, ou mais situações que devem ser tidas em conta ao definir os tempos “pomodoros”.

 

  • Se não der para fazer pausa, não faça: muitas vezes a tarefa pode precisar de um tempo maior para ser executada e não pode ser interrompida. Nesse caso, não faça pausas. Por exemplo, compense com uma pausa maior no "pomodoro" seguinte. 

 

 

O importante é conseguir um grau de motivação, concentração, organização, disciplina, foco e produtividade, de forma a sentirmo-nos mais leves na nossa rotina e, consequentemente, mais felizes!

 

 

 

 

 

E vocês, já puseram em prática? Contem-me tudo!

 

Bowling- Fails and Wins.

Durante a época de exames do 1º semestre andava desejosa que acabasse aquela fase e numa noite, durante o estudo, deu-me uma vontade de jogar bowling. Só joguei uma vez, já há muito anos mas veio à memoria e combinei com o J. que quando terminassem os exames iamos jogar. 

 

Bom, não tarda estou noutra época de exames e então, lá fomos nós, ontem, ao final da tarde, ao Colombo. 

 

Divertimo-nos. Fiz uns strikes. O J. também. Jogámos 4 rondas, na última ganhei-lhe. 103. 

 

Não aconteceram peripécias para ficar para a história. Mas era engraçado se acontecesse.

 

 

Agora é treinar para a próxima temporada.

 

 

O meu cabelo devia ser artista de circo!

Ontem foi dia de corte de cabelo. Posso dizer que não devia faltar muito para fazer um ano que não o cortava. Já me passava a meio das costas, se estivesse esticadinho, talvez chegasse ao rabo.

 

Pois bem, cortei-o pelos ombros. Se comprido já era um cabo dos trabalhos, agora curto vai ser bonito, vai. Mas tinha que ser, tinha que ficar diferente e quero muito voltar ao meu cabelo da adolescência.

 

Tinha um cabelão. Todo encaracolado, com um volume daqueles afro. A fase da adolescência é terrivel e eu estava farta daquela diferença toda, de não conseguir domar aquela juba. Pedi que me tirassem o volume ao máximo. Não perdi o ondulado mas perdi a definição dos caracóis. Fiquei feliz da vida. No entanto, não era aquele o estado natural da coisa, portanto é ele que manda em mim, tenho que lhe fazer a vontade, rendi-me às evidências.

 

O primeiro passo: deixa de andar com ele atado!

 

cabelocurly.jpg

 To be continued..

E depois da liberdade, o que fazes?

Ontem foi dia de cruzeiro. Cama, sofa, casa de banho e cozinha. Não podia ter sido mais livre.

 

consegui ter dois dias de férias, portanto hoje também estou livre do trabalho...ou não, ou não... Nunca estou livre do trabalho...e mesmo para receber um sim às férias, "mas só dois dias" recebi um valente não antes. 

 

Sinto-me tão bem por poder  estar longe. Espero que consiga que os dias sejam produtivos e recuperadores ao mesmo tempo.

 

E hoje vou cortar este cabelão, acho que nunca tive tanto comprimento de cabelo.

 

bom dia, bom dia!

 

bomdia.jpeg

 

 

Sabes o que é a liberdade?

No outro dia perguntava ao meu pai "achas que tenho uma vida demasiado fácil?" 

 

Ele encolheu os ombros. Não quis dizer nada sobre isso. Não puxei por ele, sei pelo que passou. Sabia qual seria a resposta.

 

Este homem viveu dois anos no meio do descampado em Angola. Era ele que decifrava as mensagens. Era ele que sabia em primeira mão o que se passava lá fora, no campo de batalha e na metrópole.

 

No dia que subiu ao avião da força aérea portuguesa, no primeiro dia que viajou no ar, o sentimento que teve não foi de nervosismo misturado com alegria  e uma vontade enorme de saber como era andar lá no céu, como eu tive naquele dia em que viajei, em passeio, para a Madeira, com 27 anos.

 

O meu pai, com 22 anos, desejou que aquele ferro velho com hélices que o ensurdecia ,caísse e terminasse com aquela ansiedade, se era para morrer que morresse ali logo, antes de ver aquilo que estava à sua espera. 

 

Dois longos anos passaram, sem skype, sem idas trimestrais a casa, restavam as cartas em papel, enviadas ao seu amor, escritas vezes sem conta, que dissesse tudo mas de forma a que a sua intimidade não fosse revelada aos olhos da censura. 

 

Nunca escrevi uma carta ao meu amor, basicamente eram sms que nunca ninguém leu e censurou. Pude namorar às escondidas e à frente de todos. Ninguém me passou uma multa por ir de mãos dadas na rua, com o meu amor. 

 

O meu pai voltou da guerra pouco antes do 25 de abril de 1974. Desta vez viajava num avião de passageiros da TAP, com  todo o conforto que aquele momento merecia. Uma medida compensatória. 

 

Quando chegou a terra desejou voltar ao seu amor. Desejou esquecer tudo o que deixou para trás naquela viagem. Não o submeteram a exames físicos, nem psicológicos. Aquele homem voltou ao seu lugar, à sua gente, à sua vida normal antes da guerra, como se nada de especial tivesse acontecido, como se se tratasse de uma temporada no estrangeiro a trabalhar. 

 

Continuou a trabalhar, muitas vezes, novamente longe do seu amor, mas a vida, mesmo depois da liberdade, era dura.

 

Teve dois filhos, um menino pouco depois de voltar da colónia, uma menina pouco antes de sonhar com porcos a dar ovos.

 

O meu pai não aguentou o horror por que passou. Adoeceu. 

 

" O fácil é relativo. Mas sim, tens uma vida em que podes ser verdadeiramente feliz e deves aproveitá-la"

 

Sou filha do Ultramar. Sei o que é a liberdade.

 

 

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Criar uma bolha em águas imprevisíveis.

Estou sentada à beira rio.

O Tejo estende-se para o infinito. A ponte acompanha-o. 

Os teleféricos zoam por cima da minha cabeça.

As conversas na mesa esplanada.

Os risos.

Os gritos.

O "uau" da criança que acaba de acordar da sesta nos braços da mãe. Provavelmente adormeceu noutro sítio e espantou-se com o que viu.

Estou longe da barafunda da cidade.

As pessoas correm ou andam mais depressa porque estão a exercitar-se. 

Sabe bem estar aqui. Sabia melhor se a minha cabeça não estivesse cheia de parvoíces, de conflitos, de tentativas de superar algo que não pode ser superavel. 

Neste momento sinto que estou no nível zero. As energias estão muito baixas e sei que quando recuperar vou andar a mil, vou ver as coisas de outra forma. Mas desta vez quero que seja diferente. Tem que ser diferente. 

 

Vou criar a minha bolha. E seguir em frente com alma e coração. 

 

Vascogama.jpg

 

Que Arraso!!

Tem sido uma semana valente. Formação das 9 às 18h, em Lisboa, o que implica levantar o corpinho da cama cedo. 3ª feira ainda mais cedo foi porque fui trabalhar antes  das 18.30 h às 23h, aulas na faculdade. Viagem de regresso a casa. Preparar tudo para o outro dia. Hoje mais voltas no trabalho e nós na cabeça. Socorro! Arranjem um psicólogo para a chefia! ou para mim, é melhor para mim. Estou a ficar maluca. Amanhã mais formação e mais aulas.

 

Neste momento estou com os olhos quase fechados, mas eu tinha que vir aqui. Vir aqui é uma lufada de ar fresco nesta minha cabeça de andorinha.

 

Por falar em andorinhas. Este ano só vi andorinhas no alentejo. Andei não vi nenhuma cá na província. E olha que tem estado um clima bem primaveril. Demais. Foi repentino. Mas aproveitem agora que já dão chuvinha da boa para o fim de semana. Portanto,  praia, Tirem o cavalinho da chuva. 

 

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