Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

ESTUDASSES?

Neste momento estou a atravessar a recta final tanto do trabalho como do 1º semestre do mestrado. Do trabalho tenho O cliente que está a dar conta da minha saúde mental, com jogos psicológicos manhosos e pressão estapafúrdia mas a verdade é que isto está a afectar-me bastante, sonho com o trabalho, com conflitos, acordo a pensar no trabalho, em alguma coisa que me esqueci, ou como é que vou tratar de determinado assunto. Acordo em stress, levanto-me e fico num aceleração que não consigo controlar. Noto que o meu corpo está tenso, doi-me as pernas, as costas, o peito, o pescoço, os ombros...

 

Os comprimidos têm-me mantido concentrada e de bom humor, não tenho tido neuras, tenho evitado os outros (SOS) mas acho que não posso evitar mais, devo precisar realmente deles. Estou em SOS.

 

Quanto ao mestrado, por causa de um erro informático e do professor ser um "destrambelhado" de primeira vou a exame na próxima semana sem saber quanto tive no ultimo exame.

 

Dantes a minha profissão tinha fama e proveito, hoje em dia, há empregos mais bem pagos, com menos responsabilidade e chatice, sem necessidade de ter um canudo. Aliás, na minha área, os outros, os que não estudaram, ganham bem mais do que eu e isso é muito desmotivador. Estudar mais faz parte de uma realização pessoal, porque de resto não me vai trazer mais beneficios, não vou passar a ganhar mais por isso nem a ter menos responsabilidade ou chatices.

 

O nosso pais foi evoluindo noutras áreas, apostando, na mão de obra barata, classificando os que são formados em  classes cada vez mais inferiores. Passamos pelo desemprego, por trabalhar noutras áreas, por uma luta suada até termos um lugarzinho. Não é o suficiente, não é o justo mas dá-nos know how, mantém-nos dentro da área. Mas continua a ser injusto. E mais injusto é quando ouvimos "Tens que trabalhar para o merecer" quando no dia seguinte ouvimos a outro colega, o que não tem estudos e chegou ali a meia dúzia de dias, "Para o mês que vem levas mais qualquer coisinha". MAIS? AINDA MAIS?

 

 

ESTUDASSES.jpg

 Não podemos ter todos estudos, há empregos muito mal pagos mesmo sem estudos, há empregos que não precisam de estudos, e são muito importantes para a sociedade, dos empregos que ninguém quer ter, mas a minha geração é das que foram a faculdade, das que passaram ou passam pelo desemprego, pela falta de oportunidades. Não podemos ter tudo de mão beijada, é certo, mas há que nos dar valor, reconhecimento. É injusto pois.

 

 

Questão de segundos!

Eu fui fazer o pequeno almoço, espreguiçei-me na cozinha e agradeci por ser fim de semana, de estar sol, apesar do vento, e de poder respirar o meu ar.

 

Estão a ver uma imagem no campo, uma moça de braços abertos, de olhos fechados a levar com o sol na cara e um arco iris gigante no céu?

 

relax.jpg

 

Eu sentia-me essa moça até que...

 

Cheguei à sala e tinha um sms dO cliente. Com um ponto de exclamação no fim. Seguido com outra sms com pontos de interrogação e de exclamação. Vocês sabem o que transmite esta pontuação toda numa sms. 

 

angry.jpg

 

Por favor dêem-me um saco de boxe! Vou colar uma fotografia das trombas dO cliente!!!!!

Recarregar Baterias!

FIM.

 

Foi uma semana esgotante, fisicamente, psicologicamente, depois do dia de trabalho de doidos, chegava a casa, tratava de mim, do jantar/almoço, e pegava no trabalho da faculdade.  Para não falar do meu cérebro ter passado todas as noites na rambóia e não me ter deixado descansar como deve ser. 

 

Foi assim todos os dias.

 

Os meus níveis de ansiedade e irritabilidade andam em bons dias mas ontem estava muito acelerada, os clientes simplesmente têm-me tirado do sério. É ridiculo. E assim que meti o rabo no sofá, em vez de descontrair, o meu coração decidiu andar aos pulos. Nem chás de camomila, nem calmantes, foi mesmo com isto, à 1 da madrugada, quando ele chegou:

 

recharge.jpg

 

 

TAG - 25 Perguntas Aleatórias

A minha primeira TAG. 

 

Agradeço à Miss X - Louca Sereia por se lembrar de mim.

 

Ora então, o que temos aqui..

 

1. Sais de casa sem...?

Vontade, especialmente em dias de chuva e frio.

 

2. Qual é a tua marca de maquilhagem preferida?

Não é que use maquilhagem diariamente, mas tenho coisas da Yves Rocher e Maybelline.

 

3. Qual é a tua flor preferida?

Orquideas.

 

4. Qual é a tua loja de roupa favorita?

Neste momento tem que ser a Modalfa ou Lefties.

  

5. Saltos altos ou baixos?

Baixos.

 

6. Qual é a tua cor favorita?

Bourdeaux.

 

7. Qual é a tua bebida preferida?

Chá.

 

8. Qual é o teu hidratante favorito?

Nivea. Adoro Nivea.

 

9. Pretendes casar? 

Já me sinto casada, o papel assinado não tem relevância para mim.

 

10. Irritas-te facilmente? 

Sim, mas estou a mudar isso.

 

11. Róis as unhas? 

A minha esteticista olha-me sempre com um ar aterrador quando lá vou de 3 em 3 semanas.

 

12. Já desmaiaste? 

No limite, mas não cheguei a cair redonda.

 

13. Onde estavas há 3 horas atrás?

A caminho de casa.

 

14. Estás apaixonada? 

Muito.

 

15. Qual foi a última vez que foste ao shopping?

 Há dois fins de semana atrás.

 

16. Assististe algum filme nos últimos 5 dias?

Estou a assistir a um (devia estar a estudar) no Foxlife - Joy.

 

17. Como estás vestida agora?

Pijama com uma Rena na camisola, roupão com flores, corujas,corações e piroseiras, meias cor de rosa.

 

18. Qual foi o último alimento que comeste?

Gelatina?

 

19. Qual é o teu animal favorito?

Cães gigantes.

 

20. Como seriam as tuas férias de sonho?

Férias...Para Sempre 

 

21. Quais são os planos para hoje à noite?

Arranjar coragem para terminar um trabalho individual do mestrado.

 

22. O que estás a ouvir agora? 

O som estúpido que o meu computador faz e a publicidade na TV.

 

23. Colecionas alguma coisa? 

Talões de compras em cima do microondas (vergonha)

 

24. Comes fastfood?

Sim, de vez em quando.

 

Desafio então:

Wonder WomanHome Sweet HomeA Hipster Chique

 

Sobre ontem.

O meu post de ontem sobre Lisboa trata-se da minha perpectiva da cidade, de alguém que vem de fora e que entra na cidade em trabalho, onde tem que deslocar-se e organizar-se de forma a que o seu trabalho corra o melhor possivel, sem afectar quem lá vive. Foi simplesmente um texto a pensar em mim e em pessoas que todos os dias enfrentam o mesmo que eu e fazem o mesmo que eu. É apenas uma opinião minha, não quis fazer anti marketing, nem levar as pessoas a odiar a cidade, não tenham receio pois não sou assim tão influente.

 

Acho muito bem que os turistas venham, que os estrangeiros comprem, que se faça dinheiro com o turismo, com o imobiliário, que se limpe a cara à cidade, mas não se esqueçam das pessoas que lá vivem, da história que as casas têm, do que o Marquês de Pombal fez em prol da segurança das pessoas. 

 

Não se esqueçam também de quem mora fora da cidade, de onde vem a carne que estão nos talhos, os legumes, hortaliças e frutas das bancadas do mercado, o leite no pacote, os queijinhos com presunto, o vinho caro, os cereais que comem ao pequeno almoço.

 

Não se esqueçam também que o médico que vos atende nas urgências do hospital, aquele que vos serve o café todos os dias, que vos leva o lixo fora da porta, que vos ensinou a ler e a escrever, pode ter vindo da provincia. Conheço tantas pessoas que o fizeram e outras tantas que sairam da cidade.

 

Dá-se muito brilho a coisas menos importantes e pouco às que realmente importam.

 

Obrigada a quem percebeu o meu texto, fico sinceramente feliz.

 

Por curiosidade mostro-vos um mapa  que representa a densidade populacional do nosso país.

 

 

densipopulacional.jpg

 

 

 Não é claustrofóbico?

 

 

 

Muito Obrigada!

Ainda há 2 horas publiquei o post sobre Lisboa e já estou com um destaque no site?

 

Muito Obrigada ao Sapo!

 

Acredito cada vez mais que escrever é uma parte muito importante para mim e que ainda me vai ajudar muito no meu percurso. 

 

E já agora Sapinho, é que o nome do blogue ficou ali com uma letra trocada, podes mudar se faz favor? 😉

 

Sapo

 

Que encanto tem Lisboa? Dúvidas de uma provinciana...

Vou a Lisboa em trabalho em alguns dias da semana, ao inicio achava piada porque era uma novidade para mim andar a conduzir no meio da cidade, descobrir sítios, etc. Continuo a gostar dessa parte, a  de ver coisas novas mas não vou a museus, não entro nas lojas, cafés, etc, que me chamam a atenção. Nunca andei de elétrico. Nunca fui ao castelo de S. Jorge. Nunca fui a uma casa de fados. Não visitei a Sé nem o Panteão nem o Mosteiro dos Jerónimos nem fui ao miradouro de Sta Catarina (só de passagem a conduzir. Tem uma vista fantástica). De Lisboa conheço pouco, só mesmo algumas ruas e caminhos, e vejo tudo o que a condução me deixa alcançar.

 

E desculpem se ofendo alguém mas não sei por que Lisboa tem tanto nome, tanta importância, "Lisboa está na moda" porquê? 

 

Os tuk tuk irritam-me assim como a maior parte dos taxistas. O trânsito é terrível. Muitas apitadelas. Muita gente stressada. Agradeço ao semáforo vermelho por me deixar tratar de emails e ver coisas no blog. Detesto ir para a zona dos bairros que estão apinhados de turistas e de carro é um martírio, para andar, para estacionar, é horrível mesmo, fico logo acelerada e a chamar nomes a quem me pôs ali. As ruas são minorcas para tanta gente e carros (quando são permitidos). Se o elétrico se avaria é um stress danado porque simplesmente temos que esperar. E não gosto de sardinhas. 

 

E o mijo? O cheiro a mijo é agonizante! Hoje passei por um sítio (a pé) que o cheiro era tão forte que sustive a respiração e quando precisei de respirar outra vez o cheiro ainda estava lá e havia pessoas nos restaurantes, com esplanadas, gente na conversa,ali, naquele mesmo sitio onde me apeteceu vomitar com aquele cheiro a mijo. 

 

As pessoas são estranhas, têm mau aspecto. As casas são atarracadas, com altos e baixos, quartos sem janelas e com problemas de humidade tapados com placas de madeira. Andamos de lado porque o soalho já deu de tão velho que está.  E o preço delas? Uma mina de ouro por um pedaço torto, podre e bolorento.

 

Só há um sítio que me seduz e que adoro quando passo lá. A zona de Cais Sodre, Belém, ali tudo junto ao rio Tejo e congratulo a quem teve a ideia da reformulação que fizeram junto ao Terreiro do Paço, ficou espectacular e tenho pena de não poder parar e ficar ali a contemplar aquela paisagem o resto do dia.

 

Mas apesar deste último ponto, não gosto de Lisboa. Adoro voltar para a minha terrinha provinciana, não tem tudo o que a cidade tem, mas tem sossego, ar puro e tenho uma vista privilegiada, também com o rio Tejo de fundo.

 

Lisboa.jpg

 

O que fazes com a tua vida?

Fui ao médico, andava a adiar mas teve que ser, passo os dias ansiosa e com o batimento cardíaco acelerado, toda a gente me irrita, estou cansada do trabalho e das pessoas, clientes, passo os dias a dizer mal do sistema de trabalho mas não mudo nada, nem a minha postura, nem o método. 

 

Quando fui a farmácia, depois do dinheiro que gastei e da quantidade de coisas que trouxe,  o meu pensamento foi imediato quando olhei bem para o saco : "o que é que tu andas a fazer a ti própria?"

 

Às vezes, nas histórias de vida de pessoas ou mesmo em filmes ou em séries digo "wow que bom que era se eu fosse assim, se eu pudesse ser assim"

 

E a questão põe-se hoje na minha cabeça: "o que é que te impede?"

 

"São os teus patrões que te pagam o ordenado e tu precisas de dinheiro! " 

São pessoas como tu, e há outras como elas. Se estás mal, muda-te mas constrói-te primeiro, senão noutro sitio a tua atitude será a mesma!

 

"Queres ser uma supermulher?"

Para quê? O importante na vida é sermos felizes, a nossa marca não tem que estar estantelada nas revistas, na televisão, nas redes sociais. É o sorriso dos outros, a maneira como te tratam que denunciam que estás no bom caminho. Erramos, levantamo-nos e apontamos para a frente.

 

"Não sabes se o caminho certo é este?" 

Se continuas a caminhar é porque é, a bem ou a mal estás a construir o teu caminho, são as tuas escolhas que o determinam, se hesitares muito pelo medo então é porque deves arriscar. São os pontos que ligam a história, que fazem a história, podes achar que está tudo errado mas se calhar está tudo certo, provavelmente está tudo a bater certo. 

 

A ansiedade, o negativismo, a irritação e impaciência é comboio regional ao lado de um tgv, pois leva-te mais lentamente ao destino. No entanto não é fácil por tudo de lado de um dia para o outro, então, o que se faz num comboio regional? Aguça-se a paciência, apreciando a paisagem, conhecendo novas pessoas, apreciando cada momento nesse tempo que demora.

 

Há sempre um lado positivo e temos que o saber dissecar de todas as situações que nos defrontam,pois é isso que nos torna mais fortes e mais preparados. 

 

Por isso, a vida, é estar atenta aos sinais, é ligar a história, é ser consciente diariamente,  e tudo fará sentido. Quando perceberes e deres conta que tudo teve o seu propósito então descobriste o caminho e és completamente feliz.

 

 

 

O sismo de hoje. E se fosse mesmo muito forte?

Bom, uma pessoa anda há três dezenas de anos no mundo e num espaço de 5 meses já senti 2 sismos. O de hoje não senti tanto, até porque o epicentro foi mais longe.

 

Estava a espera de um técnico, estava um frio desgraçado naquela terra e aproveitei o sol e encostei-me a uma parede a apanhar banhos de sol. De repente ouvi portões a abanar mas pensei que fosse alguém a mexer num portão, mas a parede onde estava encostada também abanou e fiquei naquela "Oh lá, temos sismo outra vez?"

 

Mas continuei à espera do técnico, tranquilamente, até que a minha patroa liga a perguntar se estava tudo bem e eu disse que sim e começou toda acelerada a dizer que tinha havido um tremor de terra e que abanou tudo e que a filha estava em casa a chorar (20 anos). Desta vez não me assustei tanto, simplesmente desencostei-me da parede e pronto, fiquei à espera, a desejar que não houvesse outro e que o homem aparecesse.

 

Mas e se fosse a uma escala muito superior? Foi 4.9 em Arraiolos, eu estou para ai a 200 Km de distância. Mas e se fosse mais? O que faria? O que aconteceria? Estamos preparados?

 

A discussão continua mas eu acho que não se faz grande coisa em relação a isso. A nivel de construção continua-se a achar que o mais importante é a cor do azulejo a combinar com o mosaico. E a nivel de segurança humana acho que não se faz sensibilização ou pelo menos não se faz a adequada para estarmos mais preparados para estas situações.

 

Envio-vos o link de um projecto português  o KnowRisk. Visitem.

 

home-logo.png

 

 

Pág. 1/2