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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

quando é que as pessoas deixam de ser pessoas?

Quem vai lendo as minhas coisas já percebeu que no meu trabalho tenho assistido a situações deprimentes, e  achava eu, ingenuazinha,  que isto eram mimices minhas, empresas pequenas em crescimento, gente pobre que virou rica, beca beca. Enfim, pensamento pobre de pobre.

 

Hoje, em trabalho, deparei-me com mais um processo semelhante mas com uma empresa internacional. Retirar condições aos trabalhadores. Do refeitório grátis ao espaço social da marmita. O que envolve? Despedimento de pessoas e obras. O que vão gastar? Muito dinheiro. Qual o edifício que vão demolir? O outro, o que não tem problemas graves a nível estrutural, esse vai continuar a ter pessoas lá dentro.

 

Há um obstáculo muito grande entre mim e as pessoas. Não deixo de pensar que a outra pessoa é uma pessoa igual a mim, pode ter um "estofo" diferente, uma maneira de pensar e agir diferente mas caramba, é uma pessoa. E eu também gosto de vê-las a ter boas condições, a trabalhar com motivação e entristeço-me quando isso não acontece, quando assisto a decisões deste género e ainda para mais quando faço parte desse processo. Acho que tenho sofrido mais por causa disto, de querer motivar as pessoas que estão comigo, dando-lhes alguma abertura e tratando-as com respeito.

 

Afinal quando é que as pessoas deixam de ser pessoas?

Quando são mais pobres do que as outras?

Quando a hierarquia, neste caso, no trabalho, é inferior?

Porque se considera uma pessoa, ou até mesmo um deus, um administrador de uma grande empresa e um verme a um cantoneiro?

Porque pessoas tratam pessoas que nem lixo?

Somos meros robots na vida profissional e na vida em geral?

O que se passa com a espécie humana?

 

É claro que no meio deste antro todo, vou apanhando pessoas boas. Simpáticas, bem dispostas, com um astral que me contagia e que me põe um sorriso no rosto e me proporciona gargalhadas aliviantes. Aqui no blogue, são as palavras reconfortantes, seja em comentários ou em textos com os quais me identifico e que por vezes penso que foi obra de algum individuo espiritual que me anda a enviar sinais.

 

Afinal qual é o mal de nos tratarmos bem uns aos outros?

Somos todos diferentes e depois?

 

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O que é isto da UberEATS?

Esta semana vi algumas motas com um saco na traseira a dizer UberEATS. Achei engraçado "Olha agora a Uber também faz serviço de entrega de comida". E isto deve estar a ter adesão porque realmente vi várias motas pela cidade de Lisboa.

 

Então mas afinal o que é esta novidade? Fui pesquisar.

 

A UberEats é uma aplicação que leva a comida onde nós quisermos, desde que faça parte da zona geográfica de Lisboa, e em pouco tempo. Está presente em 200 cidades espalhadas pelo mundo e chegou agora a Lisboa. MacDonald's ou Noori, basta ver a lista de restaurantes aderentes e escolher a comida que mais nos apetecer.

 

E como é que isto funciona?

 

1º passo – Faz o download da aplicação UberEATS

Consulta a loja do seu smartphone ou vai a ubereats.com. Se já tiveres conta Uber, basta aceder com os teus dados, ou criar uma nova conta.

 

2º passo – Seleciona um restaurante

Seleciona o teu restaurante e diz onde entregar.

 

É psossivel acompanhar o pedido em tempo real, desde o momento em que é aceite pelo restaurante até chegar ao destino. No fim, podes avaliar o serviço do estafeta e a qualidade da refeição.

 

 

 

 

 

Para quem hoje não levou a marmita e não apetece perder tempo no restaurante, é uma boa sugestão.

 

Se experimentarem, depois digam como foi.

 

 

Dá-me pica e é francês.

Esta é a minha música do momento, aquela que passo não sei quantas vezes até um dia me fartar e ter que parar de ouvi-la.

 

 

A verdade é que esta música tem sido minha companheira nas viagens para a faculdade. Auto estrada fora, volume quase no máximo , cantar (berrar enrolando a letra e lingua e tudo) até ficar com comichão na garganta. Depois do dia me levar à exaustão mental é uma óptima dica para libertar nervos e energias negativas.

 

Como é que eu descobri o Stromae? Uma vez, na rádio, falavam de canções e outras coisas, que sendo estrangeiras, havia partes que soavam em português e uma delas era esta:

 

 ( minuto 0:43 e do minuto 3:04 quase ao fim - "Vem lá um carro" com sotaque dos Açores) 

 

É tão giro cantar em francês! 

Aos fins de semana passeia-se pela escuridão e não é divertido.

Levantei cedo, tomei o pequeno alomoço, coloquei roupa a lavar, tirei a comida para descongelar, para a maratona de comida dos domigos à tarde, tratei da minha flor de natal, comprei-a no natal passado mas entretanto foi perdendo as folhas vermelhas e ando a tentar que as ganhe novamente. E agora estou à espera de inspiração para fazer a apresentação de um trabalho para 3ª feira.

 

Mas aos fins de semana é isto: silêncio, choro, desmotivação, sentimento de culpa, dormir dormir.

 

 

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Será? 

Espírito de Natal... Not!

Espírito natalício zero! Ainda não estou com vontade de enfeitar a casa, de pensar em presentes, pensar na ementa, nos doces, zerinho. Agora começa tudo muito cedo, é um desatino nos supermercados, brinquedos, bombons, feliz natal, promoções. Chamem-me enjoadinha, o que quiserem, mas não estou com paciência para este consumismo todo.  

As ruas da terrinha começam a ser enfeitadas, as tendas para a festa a serem montadas. Mas nada, não sinto nada.

Pode ser que,  para mesmo rente a festa e quando dia 8 montar a árvore de natal em casa, a coisa mude, o sentimento se altere e os olhos brilhem quando a luzes piscarem em minha casa e nas ruas se ouvirem as músicas intemporais de natal.

Assim espero. Quero alegria.

 

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Sobrevivi a mais uma semana e tu?

As semanas passam a correr que nem umas atletas de maratonas. Por um lado é bom, o fim de semana de descanso e de sossego chega mais depressa, mas por outro caminha-se velozmente para a velhice.

 

Esta semana olhei-me de relance ao espelho e senti-me mais velha, com um ar cansado e abatido, ganhei mais cabelos brancos, esta minha mancha de Cruella de Vil está cada vez maior mas não me está a tornar mais cruel e devia! Apesar de tudo, as pessoas continuam a ver-me como uma menininha, pois ora tenho um velho catético a dizer que tem idade para ser meu bisavô ora tenho um chefe a dizer que quando chegar à idade dele  vou sentir o peso do respeito das outras pessoas por mim. (Temos menos de 15 anos de diferença um do outro e mal ele sabe que quando ele puxa do rabo de pavão estão a chamar-lhe nomes para dentro, mas ele acha que uma pessoa manter-se calada está a respeitar a outra. adiante.). Acredito muito nisso! As pessoas ficam velhas, séniores, idosas, whatever, e ganham esse estatuto, o do respeito pela pessoa mais velha. Mas o contrário é sempre mais dificil. Os mais novos não passam de uns parolos, não sabem nada e estão ali a estorvar toda a gente. 

 

Esta semana levei trombadas de mau feitio e arrogância mas sobrevivi, apesar de ter chorado pela primeira vez no trabalho, tentei resistir, tentei esconder, mas não deu, ninguém falou mas era impossivel não terem percebido. Continuo insatisfeita mas ainda não fiz nada para mudar isso por isso não me lamentarei.

 

Esta semana deram-me sinais que há outros caminhos, criei bom ambiente, mesmo que temporário. 

 

Esta semana dei menos um bocadinho de mim a quem não merece e estimei mais e o que pude quem amo.

 

Sobrevivi e isso é bom! Agora, vou finalmente respirar!

 

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Conversas improváveis e os sinais que nos emitem.

Após este momento mais negro que estou a passar, a vida continua a dizer-me que continua a meu lado e que não posso desistir.

Pois então hoje o meu dia começou com uma paisagem incrível ao atravessar parte da A8. Campo, serras, verdes acastanhados e aquela neblina arroxeada que nos diz que a noite foi fria. Outono no seu melhor. Um sorriso no rosto, preparada para o dia correr bem. Mas não. Alheia dos assuntos estive à beira de um ataque de choro.

"Que raio continuo eu a fazer aqui?"

 

Foi então que a conversa chegou. A pessoa mais improvável, marcada como um sujeito a evitar na empresa, perguntou-me se eu gostava da minha profissão. Hesitante, disse que sim. "Então continue assim, se gosta do que faz trabalhe para melhorar, para dar o seu melhor. Aprenda e faça, seja aqui ou noutro sitio. Você dantes quase não falava para nenhum de nos mas agora fala, interage e isso é bom. Continue assim, está a ir bem."

 

Fiquei emocionada, deu-me vontade de chorar porque aquele homem é novo mas parece um velho, na maneira de falar, de pensar, trabalha bem, é muito teimoso e só faz o que realmente gosta e se sente à vontade, não tem bom feitio e à conta disso tudo é marcado como uma péssima pessoa e ninguém o quer nas equipas. E aquele homem podia estar a marimbar-se para o meu estado de desilusão, de impotência mas não, deu-me força, não quer que eu desista.

 

Obrigada.

 

 

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Uau, não estava à espera!

O meu primeiro destaque no sapo Blogs. Já tinha tido com a Follow Friday mas esse destaque está garantido. Este está a ser diferente, surpreendi-me e agradeço ao sapinho .

 

Numa fase em que ando melancólica, com baixo astral, com muitas dúvidas, incertezas, negativismo, sei lá, e em que me afastei um bocadinho aqui do sitio, nada como voltar e ter uma surpresa destas para me dizer que vale a pena continuar, que o caminho se faz caminhando, se não der por esta estrada, escolho outra mas qualquer uma delas vai levar-me ao sitio onde tenho que estar, onde me permite ser feliz.

 

E talvez esta estrada, não seja tão errada assim...

 

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 Obrigada!

 

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