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TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

TóTó é o nome carinhoso que ele me dá. Ar calmo e sereno versus um turbilhão interior. Serei eu assim, Para Sempre.

Resultado: positivo

De manhã lancei o desafio de completar a frase que está na imagem (ver último post) porque para mim a palavra era challenge, portanto,  desafio. Aguardei 1 mês, confesso que não pensei muito nisso durante esse tempo mas hoje ia saber o resultado. E às 16horas o resultado foi positivo: fiquei colocada no Mestrado! 

 

Já pensavam que ia dar outra notícia? 

 

O mestrado era algo que não estava descartado dos meus objectivos, desde que terminei a licenciatura. Apanhei Bolonha no último ano e portanto fiquei apenas com 3 anos, pensei sempre que quando tivesse melhores condições e mais experiência profissional que seria bom arriscar. 

Onde trabalho de nada me vale ter mestrado,  nem os estudos nem o aumento salarial supostamente inerente mas nós nunca sabemos o que nos reserva o futuro. Poderá não servir para nada como poderá ser a minha salvação.  (se calhar exagero um bocadinho) 

 

Depois disso sim,  espero dar-vos a notícia de mais um resultado positivo, aquele desafio para toda a vida e que muitas senhoras e meninas bloggers sabem a sensação dessa boa-nova! 

 

Esta nova etapa vai doer muito, vai ser duro mas espero conseguir bons resultados! 

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                                    ❤️

Manhãs

Hoje logo pela manhã.

 

J: Onde é que vais com a almofada?

 

Tótó: Vou dormir para o trabalho!

 

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 (Não é nada disso, vou emprestar almofadas à minha mãe) 

A carreira profissional é uma vida solitária?

Esta tarde encontrei-me com uma cliente sorridente e que não tinha sobrancelhas, não tinha qualquer vestígio de pêlo naquela zona mas tinha cabelo e não parecia ser falso. Sim, por momentos pensei que estava perante um caso de cancro, apesar de ainda não ter descartado totalmente a ideia mas sei que há casos deste tipo e que a pessoa não tem essa doença, tem outra. Disse-me que a filha tinha a mesma profissão que eu. Especializada, com dois anos a mais que eu, mestrada, a trabalhar desde sempre em grandes empresas, vive neste momento em Londres com um MBA feito na Suiça. 

 

"Wow. Que orgulho que esta mãe tem na filha. E tu, aqui com esta vidinha profissional medriocre. Por que é que não te mexeste mais?" 

 

Lá tratamos do assunto que levou ao nosso encontro.

 

Na hora das despedidas disse-me que a filha estava a trabalhar na África do Sul agora. "É uma Vida solitária mas ela quis fazer carreira, conseguiu fazer muito nova, os mais velhos conseguiram mais tarde, a área não é fácil". 

Senti angústia, tristeza e saudade na expressão dela, emocionei-me porque vejo pela minha mãe o que é a saudade de um filho, não me contive em perguntar " São as saudades, está muito longe não é?" . Ela respondeu apenas que ela quis assim.

Contei-lhe o meu trajecto profissional até aqui e subitamente diz-me que a filha tem muitos conhecimentos e que me pode ajudar, que se eu quiser que lhe envie o curriculo, que não hesite. Fiquei perplexa, disse-lhe mesmo que agradecia imenso a atenção dela e a disponibilidade, que apesar de não me conhecer de lado nenhum quer ajudar-me relativamente à minha vida profissional.

 

Quis beijinhos em vez da formalidade do aperto de mão para a despedida e cada uma seguiu a sua vida.

 

Eu não tenho uma carreira e um curriculo invejável mas com menos dois anos do que ela, tenho o amor junto a mim, tenho os meus pais, o meu J., e a maior parte da familia perto de mim. Não é o caso dela.

Contudo, nada me impede de não me mexer e ter uma boa carreira, não tem que ser necessariamente uma vida solitária, pois não? Ou tem? Uma boa carreira é possível ser construída sem sair do meu país e sem ter o amor junto de mim?

 

Gostava de acreditar que sim, que é possível.

 

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Hoje é dia dos Avós!

Hoje é o Dia dos Avós!

 

Os meus avós maternos não os conheci, faleceram antes de eu nascer, só os conheço de fotos e de pouca coisa que a família me contou. Contudo as fotos mostram-me uma avó meio fria, austera e determinada e um avô simpático, meigo e trabalhador.

Do lado paterno conheci o meu avô, tinha 11 anos quando ele faleceu, um cancro no pulmão que o médico dele nunca viu (ou fingiu não ver). A minha avó, hoje com 90 anos, com espirito e fisico de 70 anos ou menos. Muito conversadora e bonita, adora os seus galões de máquina ao pequeno-almoço e os lanchinhos com as amigas no café da aldeia.

Deles, trago na memória o arroz com ovo estrelado que o meu avô me fazia quando a minha avó não estava em casa e a vide que a minha avó guardava atrás da porta da cozinha para ameaçar os netos (inclusivé eu, apesar de ser a mais sossegada).

 

Os meus pais, avós pelo lado do meu irmão, (de mim ainda não, apesar da minha mãe andar desejosa), são uns avós ausentes, os meus sobrinhos moram longe e não há grande convivio (por muito que eles, os meus pais, tentem) mas isso são outras histórias.

 

Um Feliz Dia dos Avós a quem seja Avô ou Avó aqui por estas bandas! Que tenham muito ritmo para acompanhar os vossos netinhos!

 

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